Logística nos EUA dá ‘suporte extra’ à soja

As estimativas indicam que os Estados Unidos terão, no ciclo 2014/15, uma supersafra de soja, o que costuma ser uma boa notícia para quem compra. Porém, os traders já começam a temer que o volume será tão grande que poderá não haver tempo para assegurar a saída dos carregamentos no ritmo necessário para atender à demanda. Em busca de um lugar na fila dos portos, os compradores têm mudado de estratégia e antecipado negócios.


Uma amostra dessa preocupação é a prioridade dos compradores em travar o prêmio de exportação nos portos dos EUA, ao invés do preço do grão no mercado futuro. Dessa forma, eles asseguram um valor a pagar no porto e, dependendo do tipo de contrato, também uma data para o embarque. “Os compradores mundiais estão preocupados em ter acesso ao grão quando precisarem”, afirma Pedro Dejneka, sócio-diretor da corretora AGR Brasil, sediada em Chicago.


A preocupação também tem levado os compradores a dar preferência a contratos com base FOB, que envolvem multas pouco significativas em caso de cancelamentos. De acordo com informações de Giovani Damiano, da consultoria FCStone, o frete ferroviário também está subindo “em função de concorrência com outras commodities”.


Dificuldades logísticas no país já foram sentidas pelos compradores há pouco tempo. No início do ano, o inverno rigoroso provocou um acúmulo de neve nas ferrovias, interrompendo a circulação de trens de carga.


Pelos cálculos do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), o país deverá exportar 45,59 milhões de toneladas de soja na safra 2014/15, superando o Brasil, atual líder global nos embarques do grão. Apenas entre 20 de junho e 17 de julho já foram acertadas vendas de 3,673 milhões de toneladas, segundo relatórios de vendas do órgão.


O montante vendido antecipadamente e os altos volumes negociados pontualmente têm ecoado na bolsa de Chicago. Apesar de os preços estarem em queda às vésperas da colheita, a trajetória tem sido interrompida por altas pontuais, sustentadas por informes de vendas. Desde o início de julho, os lotes de segunda posição de entrega (normalmente os de maior liquidez) já caíram 17,11%, segundo cálculos do Valor Data. Ontem, esses contratos caíram 19,25 centavos, a US$ 11,0225 o bushel.

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