O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, apresentou, nesta segunda-feira (10), o projeto do trem intercidades, que vai interligar a macrometrópole do Estado, para a presidente Dilma Rousseff. De acordo com Alckmin, o governo paulista vai precisar da colaboração do Planalto na área onde vai passar a ferrovia.
Segundo o governador, a proposta estabelece uma PPP (Parceira Público-Privada) no modelo tripartite, com a participação do governo federal, do governo estadual e do setor privado.
— É uma PPP, tivemos inclusive uma consultoria do Banco Mundial. É um projeto extremamente importante e necessitamos do governo federal para a área de passagem de rede ferroviária. Propusemos então um trabalho tripartite: governo federal, entrando com as áreas das ferrovias, governo estadual e a iniciativa privada.
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A proposta foi apresentada durante reunião com Dilma, no Palácio do Planalto, em Brasília, marcada para discutir ações de combate à crise de abastecimento de água em São Paulo. Além de pedir ajuda financeira de R$ 3,5 bilhões à presidente, para obras de médio e longo prazo no setor hídrico, Alckmin também aproveitou para tratar de projetos de mobilidade urbana.
Segundo o governador de São Paulo, o trem intercidades fará uma ligação Norte-Sul – interligando as cidades entre Americana (SP) e Santos (SP) – e uma ligação Oeste-Leste, unindo Sorocaba (SP) à Pindamonhangaba (SP).
De acordo com Alckmin, o projeto de intercidades é paralelo e não interfere no TAV (Trem de Alta Velocidade). Isso porque, segundo o governador, o TAV não pode ter paradas e o intercidades é importante porque integra as cidades de Campinas, Sorocaba, Santos e a região do Vale do Paraíba.
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