SÃO PAULO – A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) avalia substituir o consórcio Isolux-Corsán-Corviam nas obras da Linha 4-Amarela do Metrô pelo segundo colocado na disputa. Outra opção é relançar a licitação. Segundo o governo, o grupo passa por dificuldades financeiras, por isso, reduziu o ritmo das obras, como o Estado revelou na semana passada.
O consórcio atribui as dificuldades ao “desequilíbrio econômico-financeiro por atrasos na entrega e definição dos projetos executivos, por parte do Metrô”. Alckmin rebateu ontem a versão: “Na realidade, a empresa está é com dificuldade. Não está conseguindo tocar a obra.” As Estações Higienópolis-Mackenzie e Oscar Freire devem ter o cronograma comprometido.
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O Metrô afirmou em nota ontem que “o consórcio recebeu todos os projetos executivos necessários ao prosseguimento regular das obras da Linha 4-Amarela”. Segundo a companhia, o consórcio já foi acionado pela redução do número de funcionários e do ritmo das obras. “Os processos administrativos serão aplicados, caso o ritmo das obras não seja retomado.”
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