O secretário extraordinário do Gabinete de Projetos Estratégicos (GPE), Gustavo Oliveira, admitiu, em entrevista à Rádio Mix FM, que o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) pode ser concedido à iniciativa privada para evitar mais prejuízos para o Estado. De acordo com as estimativas, mais R$ 800 milhões seriam necessários para concluir a implantação do novo modal, que só deve ficar pronto a partir de 2017.
Segundo o secretário do GPE, o governo não teria condições de pagar integralmente a obra, portanto algumas alternativas estão sendo estudadas pelo governo do Estado: “Uma saída seria fazer Parceria Público Privada (PPP) ou concessão. Existem alternativas e o estudo de viabilidade econômica caminha para este sentido”, explicou. O Executivo já pagou R$ 1,066 bilhão ao Consórcio VLT e restam apenas R$ 200 milhões de financiamento da Caixa Econômica Federal.
As obras ainda devem demorar muito para serem concluídas. Gustavo revelou que: “As melhores estimativas apontam para algo como mais dois ou três anos de obras. Isso sendo realista”. Para que seja concluído em 2017, os serviços teriam de ser muito acelerados. Já a conclusão em 2018, seria dentro de um uma estratégia de minimizar o inconveniente ao público. “Existe um risco muito maior de perder R$ 200 milhões em financiamento, caso a implantação não seja finalizada”.
A expectativa do Governo do Estado é de que as obras do VLT devem custar R$ 1,8 bilhão aos cofres públicos. O novo modal deveria ter ficado pronto antes da Copa do Mundo de 2014. Além disto, a empresa responsável por fiscalizar os trabalhos detectou cerca de 600 problemas dos mais variados tipos na execução.
Um estudo de viabilidade econômica está sendo realizado pelo Governo do Estado e deverá decidir se a implantação do VLT será viável ou não. O governador Pedro Taques (PDT) já admitiu que pode ‘ressuscitar’ o projeto do BRT (Bus Rapid Transit), que foi apresentado inicialmente quando Cuiabá foi escolhida para ser uma das 12 sedes da Copa do Mundo de 2014.
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