A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) revisará nesta terça a interdição do tráfego de caminhões à margem direita do porto. O acesso de caminhões está proibido desde ontem e deverá permanecer assim até sexta, segundo o gabinete de solução de crise, composto por representantes das três esferas de poder. O acesso à margem direita do porto é feito pelo viaduto da Alemoa, que também desemboca no distrito industrial, fechado por conta do incêndio na Ultracargo. As operações da margem esquerda do cais (Guarujá, Ilha do Barnabé e Embraport) ocorrem normalmente, assim como o acesso ferroviário nas duas margens.
Segundo a estatal, que administra o complexo portuário, o porto possui um parque de armazenagem considerável, que permite manter as operações de embarque e descarga em alguns terminais por um período mais longo. “Entretanto, alguns terminais poderão apresentar problemas em prazos menores, caso a restrição de acesso se prolongue”.
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A Codesp disse que está verificando a possibilidade de transferir para as ferrovias cargas que geralmente vão sobre rodas, para “minimizar os efeitos da interdição do acesso ao porto”. Duas das alternativas que estão sendo consideradas é o transporte de contêineres em composições ferroviárias e o transbordo de cargas a granel de caminhões para vagões no pátio de Sumaré (SP). “A Codesp reforça que, no momento, não está focada nos prejuízos, mas sim no término do incêndio e na normalização das atividades portuárias”.
Dois tanques permanecem em chamas. Havia uma estimativa de que o fogo fosse aplacado ontem, mas a direção do vento mudou e dificultou os trabalhos dos bombeiros. Trinta e seis viaturas atuam na ocorrência, sendo 26 dos bombeiros. São 118 bombeiros militares e 80 homens dos planos da iniciativa privada.
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