Inadequação de projetos para proteção coletiva, atividade de içamento sem metodologia segura e escavações sem garantia de estabilidade. As deficiências provocaram o embargo de algumas atividades relacionada às obras do metrô, em Salvador, pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na Bahia (SRTE/BA), nesta sexta-feira (23).
De acordo com a SRTE, os problemas foram identificados por auditores fiscais do trabalho, que realizaram inspeções na estação e no Complexo de Manutenção de Pirajá, além de pontos próximos que concentram obras, como o terminal de ônibus e o elevado Jaqueira do Carneiro. As visitas foram realizadas nos dias 19 e 20 de outubro.
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A SRTE detalhou que no Complexo de Manutenção Pirajá foram embargadas atividades realizadas em altura e em cobertura de telhados por inadequação de projetos para a proteção coletiva. No mesmo local, o órgão identificou atividades de içamento das peças que estava sendo realizada sem método seguro, além de escavações sem garantia de estabilidade.
Na área do Elevado Jaqueira, a SRTE disse que o embargo foi no trecho que apresentava deficiências em proteção, a exemplo de falta de guarda corpo (espécie de parapeito que protege contra quedas).
O órgão afirma que as atividades embargadas, apesar de paralisarem várias frentes de serviço no canteiro de obras do Complexo de Manutenção, não afetam a operação do metrô. Os locais devem passar por adequações e nova vistoria pela Auditoria Fiscal do Trabalho para terem continuidade.
Procurada pelo G1, a CCR Metrô Bahia, que administra o transporte, disse que a SRTE fez inspeção onde foram pontuadas melhorias que deveriam ser feitas e que já estão sendo providenciadas. A empresa ressaltou que a paralisação só representa 2% dos colaboradores. Dos 1.600 trabalhadores, ressalta que a ação afetou apenas 20 funcionários.
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