O Governo de Minas Gerais quer assumir a gestão da Central Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que atualmente é gerida pelo Ministério das Cidades e administra a única linha de metrô existente em Belo Horizonte. A proposta é que a Metrominas, empresa pública criada para a expansão do metrô na capital, assuma os ativos da CBTU em troca da garantia de que o governo federal irá repassar os R$ 7 bilhões prometidos para a criação das linhas 2 e 3 do sistema.
No último dia 14, a proposta foi apresentada pelo secretário de Estado de Obras Públicas (Setop), Murilo Valadares, a representantes do Ministério do Planejamento, em Brasília. O governo federal ainda analisa a proposta.
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De acordo com a Setop, as negociações para essa integração estão em andamento desde o primeiro semestre de 2015. Os projetos básicos para modernização e expansão da linha 1 (atual trecho em operação), implantação das linhas 2 (Barreiro/Nova Suíça) e 3 (Lagoinha/Savassi) já estão concluídos. Nesse momento estão sendo feitos os estudos para a linha 4, que até então não havia entrado em negociação que prevê a ligação da Estação Eldorado, com Betim, na região metropolitana.
Promessas
A tão sonhada expansão do metrô da capital já foi alvo de várias promessas do atual governo federal. Em 2012, durante visita na capital, a presidente Dilma Rousseff (PT) anunciou R$ 3,16 bilhões para o metrô – R$ 1 bilhão da União, R$ 750 milhões financiados e o restante dividido entre Estado, prefeitura e empresas. No ano passado, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab afirmou R$ 1,75 bilhões já estavam garantidos, mas que outros R$ 5 bilhões seriam investidos para garantir a realização da obra completa.
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