China é esperança para destravar desenvolvimento e logística de MS

O país que detém uma das maiores economias do mundo é, atualmente, a esperança para destravar importantes empreendimentos e fazer Mato Grosso do Sul andar. Isso, por que a China negocia investimentos para terminar as obras da Unidade de Fertilizantes da Petrobras e fazer a ferrovia voltar à ativa.

Em Três Lagoas – distante 338 km de Campo Grande – a chinesa Sinopec, negocia para retomar as obras da UFN 3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados) da Petrobras, que está parada desde novembro de 2014.
A empresa formava junto com a Galvão Engenharia o consórcio responsável pela construção da fábrica, porém depois de uma série de problemas, como o atraso no salário de funcionários e o não pagamento de contratos com fornecedores, a Petrobras decidiu rescindir o contrato.

Nesta semana, representantes da estatal chinesa estiveram no município para negociar a retomada das obras. À prefeitura, disseram que “buscam uma solução amigável para o litígio”. Até hoje, fornecedores cobram na Justiça, o pagamento de R$ 36 milhões de dívida deixada pelo consórcio.

Ferrovia

A China também é esperança para que a ferrovia volte a ser um importante modal para escoar a produção de MS. Estudo feito pelo governo do Estado em parceria com empresas, mostra que para o plano de reativação sair do papel, o investimento estimado é de R$ 1,9 bilhão.

A própria Rumo ALL, responsável pela administração da ferrovia que passa por Mato Grosso do Sul, afirma que está em busca de uma empresa que faça investimentos no trecho. Em nota, diz que está ” se reunindo com empresas em busca de soluções para viabilizar a utilização desse trecho com maior fluxo”.

Na semana passada, representantes da Rumo ALL se reuniram com chineses interessados no modal. A empresa faria um aporte financeiro para que obras de revitalização e outras, sejam feitas na ferrovia.

Negócios

A China já tem investimentos em Mato Grosso do Sul. Está em construção em Maracaju – distante 160 km de Campo Grande, uma indústria química de processamento de milho, que receberá aporte de R$ 1,2 bilhão.

A responsável pelo empreendimento é a multinacional Chinesa BBCA Group e a previsão é de que as obras sejam concluídas no primeiro semestre de 2017.  A fábrica produzirá alimentos, utilizando como insumo 600 mil toneladas anuais de milho, que será utilizado na produção de amido, glucose, maltose, óleo, proteína de milho em pó, fibra alimentar, gérmen de milho, lisina e ácido cítrico.

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