Imagine a região metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) com
metrô ligando Nova Lima a Confins e Betim a Sabará. Em paralelo, o antigo trem
de passageiros revitalizado e funcionando a todo vapor, sob trilhos já
existentes ou em novos traçados. Para completar, além do tão esperado Rodoanel,
alças viárias ainda mais amplas circulando as 34 cidades da região e conectando
polos importantes de Minas Gerais.
Esse “mundo perfeito” em termos de mobilidade urbana mais
parece um sonho inalcançável diante de uma realidade bem diferente – em que
apenas uma linha de metrô atende a população da capital e de Contagem e em que
o Anel Rodoviário, atualmente via urbana, está saturado. O cenário ideal, no
entanto, está projetado para 2050 no Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado
da Região Metropolitana de Belo Horizonte (PDDI-RMBH).
O documento, já aprovado pelo Conselho Deliberativo de
Desenvolvimento Metropolitano, serve para nortear decisões do Estado e dos
municípios. É dele que sairão as principais diretrizes para a construção do
Plano de Mobilidade da Região Metropolitana, atualmente em licitação pelo
governo do Estado, que irá atualizar e detalhar os projetos elaborados
anteriormente e apontar o que realmente deve ser feito.
Seja o primeiro a comentar