O passageiro que precisa dos trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) para se deslocar diariamente enfrentou neste ano ao menos uma falha na circulação por dia, provocando atrasos ou mesmo suspensão do serviço por um período – em diferentes linhas.
Levantamento do Metro Jornal considerou somente dias úteis e mostrou 227 alterações no serviço em 207 dias – entre o início do ano e ontem. As paradas por obras nos fins de semana avisadas com antecedência não foram consideradas, porque deram chance ao usuário de se programar.
A linha mais afetada foi a 7-Rubi (93), seguida da 11-Coral (42) e da 9-Esmeralda (26). A linha 8-Diamante foi a que concentrou menos ocorrências (19).
A principal mudança no serviço é a circulação com velocidade reduzida e maior tempo de parada. Só neste ano foram 208 casos notificados pelo perfil da CPTM no Twitter. Em outras 18 situações, a circulação dos trens chegou a ser interrompida em trechos ou linhas inteiras.
O principal motivo de alteração do sistema são as obras de manutenção, que afetaram 85 vezes a circulação dos trens – nem sempre avisadas aos usuários com antecedência. Depois, vêm ocorrências técnicas, que se referem a falhas de trens, nas vias ou na sinalização, com 45 casos.
Também entre os mais comuns estão os problemas técnicos no sistema de energia – foram 29 casos registrados. Interferências causadas pelo clima, como chuvas e alagamentos, ocorreram 19 vezes. Pessoas na via alteraram a circulação de trens 10 vezes neste ano.
Companhia só conta quando trem para
A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) afirmou que foram registradas apenas 24 ocorrências notáveis – caracterizadas pela interrupção da circulação dos trens em algum trecho da linha – causadas por agentes externos (como alagamentos) e falhas internas. Sobre a mudança de circulação causada por trabalhos de manutenção, a companhia disse que avisa com antecedência todas as obras que serão realizadas nas linhas.
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