A China começou esta semana um serviço de trem direto até
Londres, com duração de 18 dias, segundo a agência de notícias oficial chinesa
Xinhua. Ao todo, o percurso tem 12 mil quilômetros, com início na cidade de
Yiwu, na província de Zhejiang.
O trajeto passa por sete países além da China e da
Inglaterra: Casaquistão, Rússia, Bielorússia, Polônia, Alemanha, Bélgica e
França.
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O Reino Unido tem buscado nos últimos anos estreitar os
laços com a China, de maneira a se tornar a porta de entrada para o mundo
ocidental. O ex-primeiro-ministro, David Cameron, propôs que Londres fosse o
principal centro de negociação da moeda yuan. A atual premier, Theresa May,
afirmou que a relação com a China permanece “dourada”, em busca de
investimentos chineses especialmente no momento de saída da União Europeia.
Segundo o jornal britânico “Telegraph”, há 39 rotas na
ferrovia atualmente, ligando 16 cidades chinesas a 12 europeias. O movimento é
parte da estratégia do país asiático de reerguer uma antiga Rota da Seda, por
onde circulavam riquezas entre a China e o Mediterrâneo. Na época do anúncio,
em 2014, a expectativa era de investimento de US$ 40 bilhões.
INVESTIMENTOS ACIMA DE US$ 100 BILHÕES
Os investimentos na construção de linhas férreas deve chegar
a US$ 115 milhões este ano, de acordo com a agência de notícias Reuters, que
cita a Xinhua, investimento no mesmo nível de 2015. Assim, será possível
ampliar a rede para 150.000 quilômetros, um acréscimo de 2.100 quilômetros.
Nos últimos meses, o governo chinês acelerou a aprovação dos
projetos de construção, inclusive os de ferrovias, para apoiar a atividade
econômica.
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