Pelo terceiro ano seguido, o Metrô foi eleito o melhor
serviço de transporte da cidade de São Paulo, com 57%, segundo pesquisa
Datafolha.
A empresa tem sua melhor avaliação entre pessoas com ensino
superior (64%) e 41 anos ou mais (62%). A região central, repleta de estações,
foi a área com o maior número de citações na pesquisa: 63%.
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Apesar de circular boa parte do dia com trens lotados, o
Metrô tem assistido a uma queda no total de passageiros transportados. A média
diária, no ano passado, foi de 3,7 milhões, 2,4% a menos do que em 2015.
A expectativa é que a abertura de novas estações em 2017,
depois de dois anos sem novidades, ajude a desafogar as linhas atuais e, ao
mesmo tempo, a atrair mais público.
Para este ano, está prevista a entrega da extensão da linha
5-lilás até a Chácara Klabin, onde haverá conexão com a 2-verde. A inauguração
será feita em duas etapas: em julho, devem ser abertas as estações Alto da Boa
Vista, Borba Gato e Brooklin. Em dezembro, outras seis. Para o mesmo mês,
também é esperado o início das operações das paradas Higienópolis-Mackenzie e
Oscar Freire, da linha 4-amarela.
“Fazemos um acompanhamento diário junto às empresas
para evitar atrasos nas obras”, diz Paulo Menezes, presidente do Metrô.
A empresa, que começou a operar em 1974 com a ligação entre
Jabaquara e Vila Mariana, promete ainda resolver uma queixa frequente dos
usuários: as filas para o carregamento do bilhete único. Ainda neste ano,
pretende começar a operar um serviço próprio de recarga.
Metrô
Fundação: 1968 (começou a operar em 1974)
Extensão: 78,3 km de trilhos
metro.sp.gov.br
Paulo Menezes, presidente do Metrô
Como garantir que as obras sejam entregues no prazo?
Tem que contratar e ficar em cima. Nossa gestão é diária.
Por exemplo: amanhã o cara tem que instalar cabos. Se não instalar, depois de
amanhã preciso saber o que aconteceu. Muitas empresas do setor estão usando
dinheiro de uma obra para tapar buraco em outra e, aí, não conseguem cumprir as
obrigações. Às vezes, o cara não consegue pagar o fornecedor dele por falta de
capital de giro. Então, passo até a conversar, dentro de um limite, com o
fornecedor, para que ele não falhe a entrega e não atrase o empreendimento.
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