A Rio Tinto deverá utilizar trens de minério de ferro sem
maquinistas na Austrália Ocidental em 2018, disse a segunda maior produtora
global da commodity nesta segunda-feira (2), após completar sua primeira
jornada de longo curso com uma locomotiva completamente autônoma.
O trecho de 100 quilômetros marcou um passo importante para
o comissionamento no ano que vem do programa AutoHaul da companhia,
inicialmente programado para iniciar-se em 2015.
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“O sucesso nessa corrida-piloto nos coloca firmemente a
caminho de atingir nossa meta de operar a primeira rede ferroviária de longa
distância totalmente autônoma”, disse, em nota, o chefe de minério de
ferro da Rio Tinto, Chris Salisbury.
A Rio Tinto tem há tempos destacado os potenciais benefícios
de uma rede de trens sem maquinistas, incluindo tornar mais rápidas as viagens
entre minas e portos e vice-versa, reduzindo o tempo necessário para troca de
operadores e eliminando preocupações com o cansaço dos condutores.
A Rio Tinto já opera caminhões sem motoristas em suas minas,
o que contribuiu fortemente para os cortes de custos da unidade da companhia
nos últimos cinco anos.
Os atrasos no plano AutoHaul levaram a Rio Tinto a reduzir
sua produção em 2016 a 330 milhões de toneladas, ante uma meta original de 350
milhões de toneladas.
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