Viaduto estaiado da Linha 13-Jade é concluído

Parte mais atrasada das obras civis da Linha 13-Jade, o viaduto
estaiado duplo foi concluído na última semana com a instalação dos últimos
estais e a concretagem das ligações entre todos os trechos. Nas próximas
semanas as estrutura metálicas que dão forma ao concreto serão retiradas e o
imenso viaduto ganhará sua forma definitiva.

A construção do viaduto estaiado começou mais tarde do que o
restante das obras por conta de uma mudança no projeto. Originalmente, o trecho
seria transposto por meio de viadutos com a técnica de construção chamada de
balanços sucessivos, que foi usada, por exemplo, para superar a Via Dutra
alguns quilômetros à frente. Porém, a concessionária da Rodovia Ayrton Senna
barrou a solução por interferir no viário e a CPTM acabou optando pelo uso dos
estais que permitem vãos maiores.

Com dois mastros de 70 metros de altura (equivalente a um prédio de
20 andares), o viaduto tem um vão central de 180 metros – para efeito de
comparação, o vão por cima da Dutra possui 120 metros de extensão. São 24
estais de cada lado das pontes num total de 96 cabos instalados. Agora, com o
final das obras civis mais pesadas, os trabalhos estão concentrados em
finalizar as vias e na instalação de trilhos, sistemas e alimentação elétrica.

 

Previsão para março

 

Assim como outras obras do Metrô, o prazo dado pelo governo é março
deste ano, último mês em que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) terá para
inaugurar pessoalmente qualquer projeto caso queira mesmo ser o candidato à
presidência pelo seu partido. Ou seja, são cerca de 60 dias para finalizar
todos os trabalhos e iniciar os testes com os trens. Por essa razão, é bem
provável que Alckmin até ande a bordo de um trem da CPTM no trecho em modo
manual antes de descompatibilizar do prazo.

Já para os futuros usuários da linha, que ligará o Aeroporto de
Guarulhos à rede metroferroviária, será preciso um pouco de paciência. O início
da operação será restrita tanto em horário quanto em frequência de trens,
necessários para que tudo seja testado e ganhe confiabilidade. Aos poucos, o
serviço deve ser ampliado até chegar à operação plena, provavelmente a partir
do segundo semestre.

 

Fonte: Metrô CPTM

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