O governo de
São Paulo avalia rever o modelo de concessão da Linha 6-Laranja do Metrô após a
paralisação das obras, em setembro de 2016. O secretário dos Transportes
Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, admitiu neste sábado, 24, que a
administração estadual pode assumir as obras e passar apenas a operação à
iniciativa privada, em vez de fazer uma concessão integral.
“Nós
podemos avaliar se vamos continuar com o modelo greenfield ou em partes, ao
invés de a concessionária fazer tudo, nós vamos fazer a obra. Vamos avaliar o
que é mais conveniente”, disse o secretário, evitando adiantar uma decisão
definitiva do governo. “É prematuro afirmar qualquer coisa.”
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Pelissioni
afirmou que será possível abrir o processo de caducidade da obra nos primeiros
15 dias de março, já que o prazo dado para a retomada dos trabalhos vence no
dia 5 de março. O Consórcio Move São Paulo, formado por Odebrecht, Queiroz
Galvão e UTC, tentava vender a concessão para um grupo asiático, e deve agora
deixar oficialmente o projeto.
Após a caducidade,
a administração fará uma auditoria na obra e assumirá a vigilância e a
segurança dos canteiros, disse o secretário. Segundo ele, o consórcio já tinha
concluído a execução de 100% do projeto básico e de 15% do projeto executivo.
Além disso, o poder Executivo já aportou R$ 694 milhões no projeto, afirmou.
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