Volta para casa: Eixão Sul segue fechado, e Metrô estende horário de pico no DF

O desabamento de parte do Eixão Sul na
altura da Galeria dos Estados, no Distrito Federal, alterou a dinâmica do
trânsito na área central de Brasília. No fim da tarde desta terça-feira (6), o
GDF informou que a via ficará fechada até o dia 19 de fevereiro.

Segundo a Polícia Militar e o
Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), o Eixão Sul deve ficar
completamente interditado – do Setor de Autarquias à Saída Sul. As obras de
reconstrução, segundo o DER, devem levar 6 meses.

O Eixão Norte seguia aberto até o fim
da tarde mas, a partir do Buraco do Tatu, os motoristas eram obrigados a
desviar para algum dos eixos laterais (“eixinhos”) da Asa Sul,
passando pelo Setor de Autarquias. Até as 18h, não havia registro de acidentes
de trânsito relacionados aos desvios.

Por conta da interdição, o Metrô do DF
anunciou extensão do horário de pico. Até as 20h30, os 24 trens serão colocados
em circulação nesta terça. O atendimento na bilheteria das estações Central e
Galeria também será reforçado pelo mesmo período.


Longo trabalho


Passadas cinco horas do momento em que
o viaduto desabou, engenheiros e técnicos do GDF ainda estudavam a
possibilidade de instalar vigas de ferro para escorar a estrutura de concreto.
Eles avaliam o risco de novos desabamentos já que o viaduto apresenta
rachaduras e infiltrações.

Um guindaste e duas retroescavadeiras
à serviço do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) já estavam próximas ao
local, por volta das 18h, e aguardam autorização dos órgãos competentes para
iniciar o trabalho.

Segundo o coronel e militar da Defesa
Civil do DF, Sérgio Bezerra, a reconstrução do viaduto só será feita depois do
escoramento. “Quando escorar, começa o trânsito de engenheiros, que farão a
avaliação pormenorizada”, explica.

“Serão colocados objetos de metal para
apoiar a estrutura, é isso que define que ela não vai cair e ainda permite que
os técnicos trabalhem.”

Já as retroescavadeiras serão
utilizadas caso seja preciso remover parte do concreto. Ao G1, o diretor do DER
Henrique Luduvice, explicou que após o procedimento, topógrafos serão chamados
para fazer a medição do local e assim, “avaliar se há possibilidade de novo
desabamento”.

Fonte:

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