O Governo
Federal abre nesta quarta-feira (21) consulta pública para receber
contribuições para o Plano Nacional de Logística (PNL). Com a utilização do
banco de dados mais completo do setor de transportes, o trabalho elaborado pela
Empresa de Planejamento e Logística (EPL) apresenta um diagnóstico da logística
brasileira e prevê os empreendimentos necessários para otimizar a
infraestrutura até o ano de 2025.
Uma sessão
pública no auditório do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil em
Brasília marcará o início do período de consulta. O documento poderá receber
contribuições até o próximo dia 20 de abril por meio da página www.epl.gov.br.
Vinculada à
Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), criada pelo Governo
Federal para reforçar a coordenação das políticas de investimentos em
infraestrutura por meio de parcerias com o setor privado, a EPL desenvolveu o
PNL com o apoio do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil e do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea, além da participação de
diversos entes públicos e privados.
O trabalho
faz a simulação da movimentação de cargas na infraestrutura atual somada aos
empreendimentos previstos no Programa Avançar Parcerias para prever o cenário
de 2025. Identifica os pontos de estrangulamento e propõe soluções para
melhoria da infraestrutura. Nas próximas edições, projetará horizontes de longo
prazo com maior confiabilidade.
A EPL
submete à apreciação geral um trabalho que destina-se a dar transparência em
termos de diagnóstico e proposições, possibilitando a contribuição ao seu
aprimoramento por todos aqueles que buscam tornar mais eficiente o sistema de
circulação de cargas no país.
Para o
diretor-presidente da empresa, José Carlos Medaglia Filho, as contribuições
obtidas na consulta pública permitirão o aprimoramento das propostas.
“O PNL
desde já traz elementos para tomada de decisão sobre investimentos, mas também
é um legado para as próximas administrações federais que deverão definir
futuras concessões, parcerias público-privadas e prioridades na aplicação do
orçamento.”
O resultado
desse processo possibilitará a avaliação por parte de todos os operadores do setor,
e mesmo da sociedade em geral, dos benefícios socioeconômicos decorrentes dos
investimentos em infraestrutura de transporte, bem como a forma e o momento
mais adequado para sua realização.
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