A greve dos funcionários do sistema
ferroviário já custou 100 milhões de euros à SNCF, a empresa estatal de trens
da França, afirmou o diretor geral da companhia, Guillaume Pepy. “O custo
da greve é de quase 20 milhões de euros por dia”, afirmou Pepy à imprensa.
Os sindicatos convocaram a greve para
protestar contra uma reforma anunciada pelo governo de Emmanuel Macron, que
pretende modificar os estatutos da SNCF e de seus funcionários.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
Os sindicatos programaram 36 dias de
greve intermitente, com duas jornadas por semana, até o fim de junho. As
manifestações começaram em 3 de abril. Nesta segunda-feira (9), quarto dia de
greve, apenas um de cada cinco trens de alta velocidade (TGV) circulavam na
França.
O governo afirma que não recuará no
projeto de reforma. Os sindicados alegam ter um grande apoio público, com mais
de 510.000 euros prometidos em um fundo para compensar a perda salarial dos
funcionários em greve. O presidente Emmanuel Macron, que não falou publicamente
sobre o conflito, concederá uma entrevista coletiva na quinta-feira.
Seja o primeiro a comentar