Nem metade das estações da CPTM são acessíveis para quem tem mobilidade reduzida

Menos da metade das estações da CPTM são acessíveis para
passageiros com mobilidade reduzida.

Até mesmo a linha 13-Jade, inaugurada para testes no último
sábado, só tem uma das TRÊS paradas adaptadas.

Na linha 8-Diamante, o elevador da estação Engenheiro
Cardoso está quebrado; para acessar a linha, o técnico de atendimento Adriano
Pereira, que é cadeirante, precisa atravessar os trilhos para chegar à
plataforma.

O analista de sistemas Sérgio de Faria, que é cego, só
consegue embarcar na CPTM com o cão-guia. A linha que ele usa, a 8-Diamante, só
tem piso tátil em metade das estações.

A empresa considera como “adaptadas” as paradas que têm
banheiros feminino e masculino acessíveis, piso tátil, elevador, escada
rolante, rampas, telefones para surdos e telefones para cadeirantes.

Os dados são da própria companhia e estão no site da
empresa; o levantamento foi acessado pela reportagem da BandNews FM nos dia 31
de março e 1 de abril.

Na linha 10-Turquesa, que liga o centro de São Paulo a
cidades do ABC, só uma das 13 estações tem todas as adaptações necessárias para
receber qualquer passageiro.

A 9-Esmeralda, segundo a empresa, é a única que pode receber
passageiros com dificuldade de locomoção em qualquer uma das 18 estações – mas
três delas não têm piso tátil.

Em nota, a empresa afirma que não há data para consertar o
elevador apontado pela reportagem; no texto, a empresa diz ainda que é seguro
atravessar pelos trilhos e que empregados auxiliam os usuários com deficiência.

A empresa não respondeu se a linha mais nova da rede, a
13-Jade, vai receber adaptações para pessoas com mobilidade reduzida.

 

– Fonte: https://www.metrojornal.com.br/foco/2018/04/02/nem-metade-estacoes-da-cptm-sao-acessiveis.html


 

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funcionar de 4h40 até meia-noite

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