Em 4 anos, Estado conclui 11 obras da Copa; VLT terá nova licitação

Responsável
por finalizar obras que não foram conclusas para a Copa do Mundo de 2014, a
Secretaria de Estado das Cidades (Secid) realizou um levantamento sobre a
situação atual de cada uma das 21 construções implantadas em Cuiabá e Várzea
Grande, região metropolitana da capital. Conforme o documento, onze
empreendimentos foram entregues desde 2015 e cinco estão em andamento. Outras
cinco passam por período de renegociações com as empresas responsáveis.

Das
construções entregues em 2015 estão o retaludamento do Morro do Despraiado, em
Cuiabá e as duplicações da Rodovia Mário Andreazza e estrada da Guarita, em
Várzea Grande. Em 2016 a Secid concluiu a trincheira Verdão/Santa Izabel e os
muros limítrofes da Vila Militar, Universidade Federal de Mato Grosso e
Aeroporto Marechal Rondon.

As
conclusões aumentaram em 2017 quando a pasta inaugurou importantes construções
como, por exemplo, o Complexo Viário Deputado Walter Rabelo, na região do
Tijucal e iluminação em LED implantada em toda Avenida Miguel Sutil, Complexo
Tijucal e parte da Avenida Dom Orlando Chaves, em Várzea Grande.

Conforme o
secretário adjunto de Obras da Baixada Cuiabana (Saobc/Secid), Josemar de
Araújo Sobrinho, a equipe técnica multidisciplinar da pasta trabalhou em todas
as obras em andamento resolvendo as mais variadas pendências. Uns dos destaques
é a trincheira Lenine de Campos Póvoas, na região do bairro Santa Rosa, onde a
empresa responsável entrou em falência e precisou ser substituída.

“Dentro do
nosso planejamento conseguimos realizar ações em todas as construções que
ficaram pendentes. Trabalhamos em todos os contratos, procurando reunir com
todas as empresas envolvidas no processo, principalmente com suas equipes
técnicas, com objetivo de retomar/concluir as obras”, explicou o adjunto.

O secretário
lembra ainda que um dos critérios de conclusão e recebimento das obras é a
qualidade dos trabalhos executados. “Por determinação do governador Pedro
Taques todas as obras foram e serão entregues prezando pela máxima qualidade”,
destacou Araújo.

 

Confira o
andamento de cada construção:

 

Trincheira
Lenine de Campos Póvoas (Santa Rosa) – A Trincheira foi retomada em outubro de
2017, pela empresa Concremax, vencedora da licitação realizada pela Secretaria
das Cidades. Os trabalhos já estão 100% finalizados e a inauguração deve
ocorrer ainda em maio.

A obra da
Trincheira do Santa Rosa, teve início em março de 2012 e deveria ter sido
entregue em março de 2014, dois meses antes do início da Copa do Mundo.
Contrato inicial ficou a cargo da construtora a Ster Engenharia, que esteve à
frente do empreendimento de março de 2012 a fevereiro de 2013 e executou apenas
R$ 4,84 milhões em obras. Os trabalhos foram retomados em abril de 2013. A
empresa Camargo Campos assumiu o contrato e permaneceu como responsável até
agosto 2016, quando entrou em falência e foi retirada.

O valor
total, com aditivos, é de R$ 30,6 milhões. A trincheira em questão tem 520
metros, o trecho da obra fica entre a rotatória do Centro de Eventos do
Pantanal até a proximidade da Procuradoria Fiscal do Município, com 2,4 km de
extensão. Pelo local trafegam entre 13 e 15 mil veículos em horário com maior
volume de movimento.

Trincheira
Senador Vicente Vuolo (Verdão) – Localizada na avenida Miguel Sutil, em Cuiabá,
a obra foi finalizada e entregue à população em outubro de 2016. Além da
conclusão dos serviços de engenharia, a atual gestão concluiu o empreendimento
com a economia de aproximadamente 1 milhão, após reajustes nas planilhas
técnicas.

A empresa
Métrica Construções, responsável pela obra, regularizou pendências junto à
pasta e concluiu os trabalhos cumprindo os prazos estabelecidos pelo Termo de
Ajustamento de Gestão (TAG), firmado entre o Governo de Mato Grosso, a empresa
e o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT). A trincheira, que possui extensão de
2,3 quilômetros, havia sido orçada em R$ 19,1 milhões, porém ao final dos
serviços o valor ficou em R$ 18,1 milhões.

Complexo
Viário Deputado Walter Rabello (Tijucal) – A estrutura completa do Complexo
Viário, situado na região do coxipó, em Cuiabá, foi aberta ao tráfego em março
de 2017. Com 2,9 km de extensão, o empreendimento apresentou custo final de R$
32,6 milhões.

O complexo
viário é composto por um viaduto que interliga a BR 364 à Avenida Fernando
Correa da Costa, uma rotatória/marginais com dois pequenos viadutos que
facilitam o acesso aos bairros no entorno e uma trincheira que interliga a BR
364 à Avenida Jornalista Archimedes Pereira Lima (estrada do Moinho). Conforme
dados técnicos da Secid, a conclusão da obra resolveu problemas de
congestionamento naquele cruzamento nos horários de maior fluxo de veículos.

Retaludamento
Morro do Despraiado – Parte do pacote de obras da Copa do Mundo, a obra foi
finalizada e já conta com recebimento definitivo, que foi emitido em abril de
2016. Os serviços foram realizados pela empresa PPO Pavimentação, com custo
total de R$ 2,1 milhões. A manutenção e conservação está sob a responsabilidade
da Prefeitura de Cuiabá, para evitar queimadas e infestação de plantas
invasoras por meio de serviço de poda e capina. A construção foi realizada para
evitar desmoronamento do morro, próximo ao viaduto Engenheiro Domingos Iglesias
Valério (Desprariado), tornando o local mais urbanizado e utilizado para
contemplação do entorno.

Aeroporto
Marechal Rondon – As obras do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande,
região metropolitana de Cuiabá, no setor A e B estão finalizadas. Estas
contemplam as áreas de embarque e desembarque doméstico e embarque
internacional do aeroporto. Resta apenas a execução da reforma do setor C.
Atualmente apresenta cerca de 85% de obra concluída.

Entre os
serviços realizados estão, a instalação do forro modular metálico (“colmeia”)
do setor de desembarque, do pavimento térreo, bem como o forro instalado no
embarque superior do terminal, utilizado em voos domésticos e internacionais.
Somado a isso, também aparecem na lista o funcionamento do ar condicionado, a
reforma dos sanitários da praça de alimentação, a automatização das portas de
entrada do terminal e a finalização das quatro pontes de embarque, que já estão
operando. A obra completa do aeroporto está orçada em R$ 85,1 milhões.

O convênio
com a Infraero já venceu, porém, a empresa tem prazo de até final de maio para
realizar alguns reserviços apontados pela equipe de fiscalização da Secid.  A obra teve início em dezembro de 2012. Quem
tocou os trabalhos foi o Consórcio Marechal Rondon (Engeglobal, Multimetal e
Farol Empreendimentos).

Estrada da
Guarita – Ao custo de R$ 32,8 milhões as obras de duplicação da Avenida Aleixo
Ramos, popularmente conhecida como Estrada da Guarita, foi inaugurada em
dezembro de 2015. A estrutura, com 8,4 quilômetros de extensão, já está com
recebimento definitivo e foi entregue à prefeitura de Várzea Grande, para
realizar serviços conservação do local. 
Os trabalhos foram executados pela construtora Agrienge.

Rodovia
Mário Andreazza – Inaugurada em dezembro de 2015, a duplicação da Rodovia Mário
Andreazza, que possui 9,4 quilômetros de extensão, custou R$ 25,3 milhões. A
nova via também encontra-se com recebimento definitivo e está sob
responsabilidade da prefeitura de Várzea Grande, para realizar serviços de
manutenção. A construção também foi realizada pela construtora Agrienge.

Sistema de
iluminação LED em Cuiabá e Várzea Grande – A empresa Engeluz Iluminação e
Eletricidade iluminou toda Avenida Miguel Sutil, o trecho da avenida Dom
Orlando Chaves e o viaduto Proessora Izabel Campos, em Várzea Grande, e também
o Complexo Viário Deputado Walter Rabello. Os serviços foram entregues
definitivamente e a manutenção está a cargo das prefeituras municipais. Os
novos conjuntos de iluminação com tecnologia em LED custaram R$ 11,2 milhões,
com extensão total de 16 km contendo 733 postes metálicos e 1.295 luminárias em
LED.

Muros
limítrofes: Vila Militar/ Aeroporto/ UFMT – Os muros construídos no entorno da
Vila Militar, na divisa do Círculo Militar com o bairro Flamboyant, em Cuiabá,
no aeroporto Marechal Rondon (com Avenida João Ponce de Arruda) e da
Universidade Federal de Mato Grosso (limite com avenida Fernando Correa) estão
finalizados. As obras foram entregues em julho de 2016, conforme previsto no
Termo de Ajustamento de Gestão (TAG), firmado entre o Governo do Estado, via
Secretaria de Estado de Cidades (Secid), a construtora PPO Pavimentação e Obras
(atual LP Engenharia Eireli), e Tribunal de Contas do Estado. Custou R$ 1
milhão.

Viaduto
Professora Izabel Campos (Dom Orlando Chaves) – A obra, que está localizada no
município de Várzea Grande, foi executada pela construtora Sanches Tripolini
Ltda. Os serviços foram concluídos e entregues em 2017. A construção faz parte
do convênio celebrado entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes (DNIT) e o Governo do Estado.

A estrutura
está foi implantada entre a rotatória do bairro Cristo Rei, na Avenida Dom
Orlando Chaves, seguindo pela Avenida Miguel Sutil, até a rotatória do Bairro
Cidade Verde, com 2,9 km de comprimento.

Complexo
Turístico da Salgadeira –  A reforma do
Complexo Turístico da Salgadeira, situado na rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251),
em Cuiabá, fazia parte do pacote de obras para Copa de 2014 e foi concluída
pelas secretarias das Cidades e Desenvolvimento Econômico (Sedec), por meio da
adjunta de Turismo. A inauguração deve ocorrer nos próximos dias.

O local já
presenta status de obras 100% concluídas. Ao custo de R$ 12,6 milhões, a
reforma foi executada pela empresa Concremax Engenharia Ltda. O resgate do
local foi possível após a formalização de um Termo de Ajustamento de Conduta
(TAC), firmado entre o Governo de Mato Grosso e o Ministério Púbico Estadual
com homologação do poder Judiciário, no ano passado.

A Salgadeira
está mais organizada, moderna e cumprindo exigências de responsabilidade
ambiental. Agora, o complexo passará a contar com um restaurante amplo, um
minimuseu, uma loja de souvenir, um posto policial, um mini auditório, área
administrativa, playground, paisagismo e duas guaritas.

A novidade
do projeto está na construção de uma estação de tratamento de esgoto, 24 postes
de oito metros de altura, com lâmpadas de LED movidas à energia solar e a
implantação de 540 metros de trilhas metálica, por onde os visitantes irão
andar durante o passeio para evitar o contato com o solo e, consequentemente,
sua depredação.

O local
também terá mirantes, rampas e portas que permitem acesso de pessoas com
deficiência. Além de estacionamento com 100 vagas para veículos, sendo cinco
para ônibus, 84 para carros, além de 10 reservadas ao administrativo do
complexo.

Trincheira
Ciríaco Cândia – O contrato da construção da estrutura é de 2013 e contou com
duas empresas na execução. A Ster Engenharia foi responsável pela construção
entre maio de 2012 e fevereiro de 2013. Já Métrica Engenharia assumiu os
serviços de abril a outubro de 2013. Porém, a Métrica voltou à obra para
término e reserviços em outubro de 2016, após assinatura do Termo de
Ajustamento de Gestão firmado entre a empresa, Governo do estado e Tribunal de
Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT). A obra foi concluída em março de
2017.

Já em março
desse ano ‘trincheirinha’ passou por serviços de limpeza, lixamento das paredes
(cortinas) e aplicação de resina para impermeabilização. Terá uma segunda desta
fase de trabalhos que contará com detecção da qualidade dos trabalhos
executados e pintura das paredes. A execução está a cargo da empresa Intech
Engenharia Inovação e Tecnologia Ldt, ao custo de R$ 280 mil. A obra em questão
terá custo final projetado em R$ 7,7 milhões.

Avenida
Parque do Barbado – Os trabalhos da implantação da Avenida Parque Barbado
apresentam cerca de 76,2% de execução. O trecho que liga a Avenida Fernando
Correa à Avenida Brasília está praticamente finalizado, restando apenas a
pavimentação da rotatória. Os serviços serão reiniciados em maio (quando
finaliza o período chuvoso) para conclusão da rotatória e da segunda etapa: da
Avenida Brasília à Archimedes Pereira Lima (Estrada do Moinho). A dimensão
total da nova via é de 1,6 quilômetros. 
A obra está orçada em R$ 29,5 milhões e está sob responsabilidade da
empresa Guaxe-Ecomind. A avenida deve ser entregue em outubro de 2018.

Trincheira
Engenheiro José Luiz Borges Garcia (Jurumirim/trabalhadores): Com 97,84% de
obra executada e orçada em R$ 50,5 milhões, os trabalhos na Trincheira
Jurumirim encontram-se paralisados. Atualmente a Secretaria trabalha em um
levantamento técnico e ensaios de qualidade. O processo de retomada
(negociação) para reserviços e conclusão da obra está em andamento com o
Consórcio Sobeltar, responsável pela construção. Ainda não há prazo para a
finalização e entrega total da estrutura que possui 960 metros de comprimento.

Veículo Leve
Sobre Trilhos (VLT) – O contrato com Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande foi
rescindido de forma unilateral após instalação de processo administrativo pelo
Governo do Estado para apurar infrações contratuais. A Comissão de Processo
Administrativo, composta por membros da Procuradoria Geral do Estado (PGE),
Secretaria das Cidades (Secid) e Controladoria Geral do Estado (CGE), apurou
ocorrência de práticas caracterizadoras desta rescisão contratual, como atos de
inidoneidade consistentes no pagamento de vantagens indevidas a agentes
públicos, subcontratação com irregularidade e cumprimento irregular de
cláusulas do contrato. Decisão de instalar investigação ocorreu após a
deflagração pela Polícia Federal, em agosto de 2017, da Operação Descarrilho,
que indicou indícios de irregularidade no contrato.

Uma nova
Licitação, que poderá ter participação de empresas nacionais e internacionais,
está em andamento. Valores para a conclusão das obras, também ainda estão sendo
calculados pela Comissão.

Valor
inicial do VLT é de R$ 1,477 bilhão e já foram aplicados na obra R$ 1,066
bilhão, valores considerados na data base de maio de 2012. O armazenamento do
material rodante é armazenado pelo Consórcio VLT, que realiza manutenções
mensais nos equipamentos.

Centro
Oficial de Treinamento João Batista Jaudy (COT UFMT) – Atualmente, as obras do
Centro Oficial de Treinamento (COT) Professor João Batista Jaudy, construído na
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), estão 82% executadas. A construção
em questão foi retomada em abril de 2017 e tem orçamento estimado em R$ 17,25
milhões.

Os serviços
de concretagem da pista de atletismo, que será toda emborrachada (com
tecnologia italiana), foi finalizada atendendo às exigências da Confederação
Nacional do esporte. Segundo informações da fiscalização da Secid, a obra passa
atualmente por processo de cura do concreto. Os serviços estão à cargo da
empresa Engeglobal. A retomada e término da estrutura física do espaço
esportivo ainda está em tratativas administrativas junto à construtora.

Idealizado
pelo professor e arquiteto José Afonso Portocarrero, o projeto do COT UFMT
conta com capacidade para 1,5 mil torcedores, campo de futebol, além de
instalação das estruturas de arquitetura, fundações, terraplanagem, drenagem,
pavimentação, estrutura metálica, instalações hidrossanitárias, elétricas,
telecomunicações, luminotécnica, climatização e ventilação, prevenção e combate
a incêndio, paisagismo, gramado e comunicação visual.

Centro
Oficial de Treinamento Rubens dos Santos (COT Pari) – O Centro Oficial de
Treinamento Rubens dos Santos, o COT do Pari, em Várzea Grande, está com obras
paradas. Até agora 69,2% da contrução está concluída. A estrutura está orçada
em R$ 31,7 milhões e mais de R$ 21 milhões foram repassados ao Consórcio Barra
do Pari, liderado pela empresa Engeglobal.

Atualmente,
uma equipe multidisciplinar da Secid está trabalhando em um inventário, que irá
relatar a qualidade todos os serviços executados e os não realizados. Além
disso, o levantamento também apresentará dados de materiais furtados, mal
aplicados e danificados. Será levantado custo de reserviços e de obra a
construir.

Ao término
desses trabalhos, o governo do Estado reiniciará as tratativas com a
construtora para que ela retome os trabalhos ou para que haja uma rescisão
contratual. O relatório final será apresentado em agosto, porém ainda não há
data para retomada e conclusão da obra.

Avenida 08
de Abril e Córrego Manoel Pinto – As obras de readequação da avenida 8 de Abril
foram paralisadas há três meses pela construtora Engeglobal, que alegou o não
andamento dos trabalhos devido período chuvoso. Durante o período a Secretaria
de Estado das Cidades notificou a empresa para retomada e conclusão dos
trabalhos, porém sem êxito.

O contrato
sofreu aditivo (sem impacto financeiro) de mais um ano, com prazo limite até
31/07/2018, para ser finalizado. Também contou com aditivo de valor devido à
revisão de projeto, que inclui toda a recuperação do fundo do córrego e paredes
laterais. Até o momento, foram executados 67,3% dos serviços. Valor do contrato
final será de R$ 26,71 milhões.

A obra em
questão contempla a urbanização do canal do córrego Manoel Pinto, a implantação
do coletor tronco, calçadas, cinco rotatórias nos cruzamentos da avenida 8 de abril
com as ruas: 13 de junho, Barão de Melgaço, Professor Ranulfo Paes de Barros,
Senador Metelo, Tenente Thogo da Silva Pereira e mais um pontilhão para retorno
à Rua Joaquim Murtinho. A comprimento total de obras é de 3,1 km.

Avenida
Jornalista Archimedes Pereira Lima (Moinho) – O convênio com a Superintendência
de Desenvolvimento do Centro Oeste (Sudeco) foi prorrogado para até novembro
deste ano, garantindo os recursos a serem aplicados na construção, que até o
momento apresenta 70,3% de obra executada. Os serviços realizados pelo
Consórcio Trimec-Hytec apresentaram diversas inconformidades, principalmente no
pavimento. Diante disso, foram realizados vários ensaios/testes de qualidade
pela Secretaria de Estado das Cidades (Secid), com apoio da Secretaria de
Estado de Infraestrutura (Sinfra), por meio do Laboratório RTA. Os resultados
das avaliações realizadas nos 4,4 km de obra foram repassados ao consórcio para
o início das negociações de retomada dos trabalhos. Com aditivo a obra custará
aproximadamente R$ 23,3 milhões, após finalizada.

Arena
Pantanal – A construção da Arena Pantanal possui três contratos: Mendes Junior
(obras civis), Consórcio CLE (TI, TELECOM), Kango Brasil (assentos e
mobiliário).

Os serviços
de instalação dos equipamentos mobiliários esportivos (bancos para
arquibancada, jogadores reservas e do vestiário), que são de responsabilidade
da empresa Kango Brasil, já estão conclusos. A contratada necessita efetivar
correções pontuais nos assentos, dentre elas desbotamentos, falhas de rebatimento,
fixações e plaquetas de identificação. Com relação as inconformidades
detectadas na certificação dos assentos pelo INMETRO, a Secid trabalha
atualmente em testes de verificação do produto entregue e solicitando as
documentações comprobatórias da contratada. Além disso, o contrato passa por
análise na Procuradoria Geral do Estado para possível acordo judicial. O Valor
desse contrato é de valor do contrato R$ 18,2 milhões.

A
construtora Mendes Júnior é responsável pelas obras civis da Arena. Ao total
ela já executou 98,4% dos trabalhos. Atualmente o contrato, estimado em R$
453,2 milhões, encontra-se judicializado. Apesar disso, o segundo semestre de
2017 foi marcado por diversas reuniões com a contratada para conciliação com
intuito de executar reserviços (constantemente apontados pela equipe técnica da
Secid) e concluir da obra. 

A Secretaria
das Cidades trabalha para um acordo com Consórcio CLE, com a finalidade de
garantir o retorno do funcionamento do telão, catracas e som, por exemplo. O
processo é acompanhado e passa por análise da Procuradoria Geral do Estado
(PGE) e da Controladoria Geral do Estado (CGE). O valor final do contrato está
orçado em R$ 110,8 milhões e até o momento está 92,1% executado.

Apesar
disso, o espaço é palco de jogos de futebol nacionais e regionais e recebeu
eventos como Vem Pra Arena e Caravana da Transformação.
Também é utilizado pela Secid, pois abriga duas adjuntas da pasta e é sede da
Escola Governador José Fragelli, por meio do projeto Arena da Educação,
que tem como principal objetivo a busca pela excelência acadêmica e formação
integral do jovem estudante. Tudo isso embalado pelos valores olímpicos.

Pavimentação
de vias no entorno da Arena Pantanal – Os trabalhos de pavimentação de ruas e
avenidas em bairro no entorno da Arena Pantanal foram executados em dois lotes.
Entre os serviços estão: recuperação as ruas (pavimentação), construção de
meio-fio, sarjeta, calçadas, bem como galerias e bocas de lobo. Alguns dos
bairros beneficiados: Cidade Alta, Porto, Jardim Cuiabá, Goiabeiras Sul, Popula
e Duque de Caxias.

O primeiro
corresponde (contrato 040/2012/Secopa) a execução de trabalhos em quatro ruas.
Essa etapa da obra já foi executada 100% e custou pouco mais de R$ 3,7 milhões.

A segunda
etapa dos trabalhos (contrato 060/2012/Secopa) refere-se à implantação de
pavimentação em 37 vias com concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ). Os
trabalhos foram executados no valor de R$ 9,7 milhões, porém apresentaram
alguns vícios de construção. As negociações para os ajustes no pavimento estão
em andamento entre a equipe técnica da Secid e empresa Três Irmãos Engenharia,
responsável pelas duas etapas de obras.

 

– Fonte: http://www.folhamax.com.br/politica/em-4-anos-estado-conclui-11-obras-da-copa-vlt-tera-nova-licitacao/163232


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Fonte: Folhamax

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