O estudo de
pré-viabilidade para a implantação do chamado Trem Intercidades, que prevê
ligar São Paulo a Americana, foi produzido e passa por análise do governo
paulista. A afirmação é da assessoria da gestão.
Entregue com
atraso – o prazo inicial era o fim de maio –, o estudo contempla dados sobre a
rota inicial do trem, de 135 quilômetros, entre São Paulo e Americana.
A ideia é
que o trecho tenha nove estações e capacidade de transportar diariamente até 60
mil passageiros.
“A primeira
versão dos estudos, sobre o trecho SP-Americana, foi produzida e está sendo
refinada para ser apresentado”, diz trecho de nota enviada pela assessoria do
governo.
Ainda
conforme o estado, o prazo para conclusão total é de 20 meses.
Se
implantado em sua totalidade, o objetivo será atender a chamada Macrometrópole
Paulista –o que inclui capital, região metropolitana e cidades como Santos,
Sorocaba, Campinas e São José dos Campos. O projeto de implantação do trem já é
discutido há pelo menos cinco anos.
Essa região
concentra três quartos da população de São Paulo e 80% do PIB (Produto Interno
Bruto) paulista.
De acordo
com informações divulgadas pelo governo em fevereiro, a intenção era concluir
os estudos de pré-viabilidade até maio e, “na sequência, os estudos de
viabilidade serão atualizados com as novas premissas e conclusões obtidas a
partir dos estudos de pré-viabilidade”.
Naquele mês,
o governo paulista assinou autorização para que a Secretaria de Logística e
Transportes, por meio do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), contratasse
um estudo para desenvolver um novo sistema de transportes para essa vasta
região.
USO MISTO
Conforme o
governo, a meta é “demonstrar tecnicamente a possibilidade do compartilhamento
das vias férreas” entre transporte de cargas e de passageiros.
Quando
estiver concluído, o estudo será enviado ao governo federal para que sejam
definidas as regras de compartilhamento da linha férrea. É preciso que a União
libere as linhas sob sua responsabilidade para que os trens de passageiros
possam utilizá-las.
A licitação
internacional para o projeto custou US$ 6 milhões, o equivalente a cerca de R$
23 milhões.
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