Ibaneis recua e distrital Wellington Luiz é vetado na presidência do Metrô-DF

O governador eleito Ibaneis Rocha (MDB) recuou da decisão de nomear o deputado distrital Wellington Luiz como presidente do Metrô do Distrito Federal. Wellington Luiz é do mesmo partido de Ibaneis, e não conseguiu se reeleger na Câmara Legislativa.

Na decisão, Ibaneis seguiu uma recomendação do Ministério Público para que não haja nomeação de deputados para empresas públicas. Segundo a recomendação, uma lei federal proíbe a nomeação de pessoas que tenham atuado na direção de partido ou feito campanha nos últimos três anos.

Durante a tarde desta quarta-feira (19), o futuro governador anunciou que Wellington Luiz irá para a Companhia Habitacional do Distrito Federal (Codhab). Até a última atualização desta reportagem, não havia definição de um nome para ficar na presidência do Metrô-DF a partir de 2019.

Eu estou trazendo outra pessoa de âmbito nacional, que tenha bastante conhecimento nessa área, que também tá disposto a nos ajudar, declarou Ibaneis nesta quarta-feira (18), na cerimônia de diplomação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).


Agefis

Durante a diplomação, Ibaneis chegou a dizer que poderia colocar Wellington Luiz no comando da Agência de Fiscalização do DF (Agefis).

Talvez eu leve nosso deputado Wellington para lá para que ele assuma a Agefis porque ele tem a visão da sociedade, do que precisa ser feito na fiscalização, declarou.

Nesta quarta-feira, no entanto, ele anunciou outro nome para comandar a agência, que será rebatizada como “DF Legal”. O comando ficará com o auditor fiscal de carreira Georgeano Trigueiro Fernandes. Ele é foi presidente da Agefis, na gestão de José Roberto Arruda, e é ex-administrador do Recanto das Emas.

Em entrevista, Fernandes assumiu um tom mais moderado, em comparação com a atual gestão de Bruna Pinheiro. Declarou que será mais respeitoso, mas não será omisso.


Terreno

Wellington Luiz caiu da Agefis antes mesmo de ter sido anunciado oficialmente porque ele vive em um lote reivindicado pela Companhia de Saneamento (Caesb). As duas partes travam uma batalha judicial. Na ação, o distrital reivindica ter direito à posse por ocupar o local por mais de 21 anos.

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