Nesta quarta-feira, 05 de junho de 2019, comemora-se o Dia do Meio Ambiente. Para celebrar esta data, o Metrô de São Paulo e a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) divulgaram um balanço ambiental de operação.
Em nota, o Metrô informou que a operação do sistema sobre trilhos evitou a emissão de 855 mil toneladas de poluentes em 2018 e que 469 milhões de litros de combustíveis deixaram de ser queimados no período, além de R$ 1,6 bilhão que foram poupados.
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“No total, é possível afirmar que R$ 12,1 bilhões é o impacto econômico positivo proveniente da atividade metroviária na cidade de São Paulo, em 2018, sendo que de 2003 para cá essa cifra salta para R$ 160,5 bi, uma média de mais de R$ 10 bi por ano nesses 16 anos. Os dados fazem parte do Relatório Integrado 2018 da Companhia e englobam as linhas operadas pelo Metrô de São Paulo”, informou a companhia, em nota.
Segundo o Metrô, os ganhos obtidos no ano passado com o item Redução no Tempo de Viagens sozinho trouxe benefícios da ordem de R$ 7,5 bi.
“Foi consequência direta da expansão da rede e investimentos em modernização e recapacitação de sistemas e frotas. Outros dois aspectos relevantes são a Redução do Custo Operacional em relação ao transporte coletivo e individual sobre pneus, com R$ 2,5 bi de economia revertida para a sociedade e a Redução no Consumo de Combustível, item que contribuiu com uma queda de quase 470 milhões de litros de derivados de petróleo e etanol, perfazendo R$ 1,6 bi de economia financeira a favor da população da cidade”.
Outros R$ 68 milhões, segundo a Companhia, foram economizados na Redução do Custo de Manutenção e Operação de Vias. O Metrô de São Paulo opera quatro linhas na cidade (1, 2, 3 e 15) totalizando 64,7km, 58 estações e 169 trens, que atendem 3,9 milhões de passageiros, diariamente.
CPTM
A CPTM, por sua vez, informou que entre 2015 e 2018, houve redução de 12% no consumo de energia de tração por quilômetro rodado pelos carros, sendo que nesse mesmo período foi registrado crescimento de 4% no número de passageiros transportados e de 11% na quilometragem dos carros.
“Por utilizar tração elétrica (energia limpa), os trens propiciam redução do consumo de combustíveis fósseis, com consequente redução na emissão de gases de efeito estufa e poluentes. A intensificação do uso do transporte ferroviário implica na diminuição dos deslocamentos por outros meios de transporte (ônibus e automóveis) e, consequentemente, reduz custos e acidentes associados a esses meios.”
Segundo a CPTM, os benefícios socioambientais são estimados economicamente na ordem de R$ 11 bilhões, considerando a redução de acidentes, de tempos de viagem, da emissão de poluentes e do consumo de combustível, entre outros.
REUTILIZAÇÃO DE SOLO E PLANTIO DE ÁRVORES
A CPTM informou ainda que implantou um programa de reutilização de solo para as obras de readequação das estações Quitaúna, Jardim Belval e Jardim Silveira da Linha 8-Diamante.
O objetivo da ação é “poupar o consumo de recursos ambientais e financeiros do poder público e reduzir impactos socioambientais causados pela extração e destinação de solo”.
De um total de 11.521,77 m³ de solo movimentado, 69% foram reutilizados na própria obra, conforme informado pela companhia.
Além disso, a CPTM informou também que em 2018 foram plantadas 6.669 mudas de árvores nativas em atendimento à compensação ambiental por obras nas linhas 7-Rubi e 13-Jade.
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