O governo do Estado de São Paulo contesta o Ministério Público (MP) e diz que cancelar a concessão da linha 5-Lilás do Metrô poderia levar a uma acusação por improbidade. O MP enviou à Justiça uma ação civil pública pedindo que o ramal deixe de ser administrado pela ViaMobilidade, empresa do grupo CCR.
A operadora tem como acionistas a construtora Andrade Gutierrez e a RuasInvest, braço do Grupo Ruas, que tem linhas de ônibus na capital paulista. A promotoria entende que as duas companhias possuem pendências com a Justiça e, por isso, devem ser consideradas inabilitadas.
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Além disso, o MP pede o afastamento do secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, por entender que ele teria se omitido. Baldy afirmou, nesta quarta-feira (31), que a Procuradoria Geral do Estado legitimou o contrato e que cancelar a concessão é que levaria a uma irregularidade. “Se o Governo do Estado de São Paulo rescindisse ou suspendesse esse contrato, aí sim seria um processo apto a uma improbidade administrativa”, disse.
O governador de São Paulo, João Doria, reafirmou a intenção do Estado de expandir a linha 5-Lilás em direção ao sul da capital paulista. Ele afirmou que vai anunciar, em breve, a data de início das obras do ramal, que liga hoje a Chácara Klabin ao Capão Redondo. “E muito em breve, ainda este ano, vamos anunciar as obras até o Jardim Ângela, um anseio já de alguns anos e que agora, com a retomada da obra, isso vai acontecer.”
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