O Metrô de São Paulo divulgou nesta terça-feira, 27 de agosto de 2019, o resultado da licitação para a compra de um veículo que vai ser usado na manutenção dos trilhos.
As propostas foram apresentadas em 06 de agosto, como tinha anunciado o Diário do Transporte no dia 20 de junho.
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Foi declarado vencedor o Consórcio Harsco Rail – Minerals, formado pelas empesas Harsco Rail Ltda e Harsco Rail Minerals Ltda.
Segundo portal da Abifer – Associação Brasileira da Indústria Ferroviária , a Harsco Rail possui mais de 100 anos de experiência no setor e atua em mais de 125 ferrovias ao redor do mundo.
Entre os produtos da empresa, estão socadoras de lastro, esmerilhadoras de AMV’s e linha principal, desguarnecedoras, construtoras e renovadoras de via, autos de linha para manutenção e inspeção ferroviária, treinamentos e consultoria técnica além de sistemas de segurança para equipes de manutenção.
A proposta considerada vencedora foi pelo menor preço que soma R$ 19,5 milhões (R$ 19.521.971,28) pelo veículo, sendo (US$ 4.715.452,00 + R$ 5.663.279,16), considerando a cotação de R$ 4,14 do real frente dólar, desta segunda-feira, 27.
Ao todo três grupos participaram da concorrência.
Além do Consórcio Harsco Rail – Minerals, formado pelas empesas Harsco Rail Ltda e Harsco Rail Minerals Ltda., houve proposta do Consórcio Autech – Zumm, das empresas Autech AG e Zumm Comércio e Representações Ltda, e da Speno International S.A.
Os recursos para a compra têm como origem verbas remanescentes do financiamento para expansão da linha 5-Lilás.
O equipamento deve ser usado para serviços como correções de ondulações nos trilhos, rebarbação (retirada de rebarbas), reperfilamento (que melhora a superfície de contato dos trilhos ), sempre obedecendo um determinado trecho a ser corrigido por dia de atividade.
Além disso, a licitação exige que o veículo tenha condições de ser aplicado em pontos onde os trens mudam de trilhos, nas áreas de localização dos AMVs – Aparelhos de Mudança de Via.
O equipamento deve ter vida útil estimada, incluindo os fornecimentos de peças e manutenção, de 30 anos.
Todos os serviços devem ser feitos durante a madrugada, fora, portanto, da operação comercial do Metrô, quando for necessário que o veículo vá até os trilhos por onde circulam as composições transportando passageiros.
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