As obras do chamado VLT de Salvador serão iniciadas em outubro e a tarifa será a mesma praticada no metrô. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira, 14 de agosto de 2019, pelo governador Rui Costa, durante apresentação na Câmara Municipal.
Apesar de o governo baiano insistir na terminologia VLT, o modal que será construído trata-se de um legítimo monotrilho, fornecido e operado pela empresa chinesa BYD, que comanda o consórcio Skyrail Bahia, composto também pela Metrogreen.
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O contrato, no valor de R$ 1,5 bilhão, será realizado por meio da modalidade de Parceria Público-Privada (PPP), conforme já noticiado pelo Diário do Transporte.
O modal vai ligar Salvador à Ilha de São João, em Simões Filho, município da região metropolitana. A proposta é que o equipamento também chegue à estação Acesso Norte do metrô, em um total de 22 quilômetros de extensão.
“A obra completa demora aproximadamente dois anos, mas nós vamos entregar em etapas”, explicou o governador.
O governador destacou ainda que o preço da passagem será o mesmo do serviço de metrô.
“Hoje é cobrado o valor do trem da década de 50, um serviço de péssima qualidade, sem conforto, de 20 em 20 minutos, que não atende com a qualidade de um serviço moderno, que respeite a população. O VLT terá exatamente o mesmo padrão do metrô. É um equipamento tão moderno quanto o metrô”, avaliou.
O investimento é de R$ 2 bilhões e, junto com a obra do novo trecho do metrô, serão gerados mais de cinco mil empregos, segundo o Governo do Estado.
O contrato do Governo do Estado com a empresa responsável pelas obras do monotrilho, a BYD, foi assinado em fevereiro deste ano. O modal vai contar com 22 estações e terá capacidade para transportar cerca de 150 mil usuários por dia, segundo o Governo do Estado.
“As atuais estações dos trens do subúrbio serão desativadas e reaproveitadas para prestação de outros serviços à comunidade, como postos da Polícia Militar e centros de atendimento”, explicou a administração estadual, em nota.
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