Os bilhetes com QR Code poderão ser usados nas estações de Metrô e da CPTM até o próximo dia 2 de dezembro. A Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo prorrogou a fase de testes do sistema.
O novo tipo de cobrança é apontado como uma tentativa reduzir as fraudes e oferecer maior praticidade ao passageiro que não usa o Bilhete Único ou o Cartão BOM. Entretanto, as máquinas que fazem a leitura do sistema ainda não foram instaladas em todas as estações da CPTM e do Metrô.
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De acordo com o Governo do Estado, em 45 dias de uso (de 3 de setembro às 10h30 do dia 18 de outubro) foram vendidos 281 mil bilhetes, uma média de 6 mil por dia. Desse total, 92,9% foram comprados em bilheterias, 5,5% em máquinas de autoatendimento e 1,6% no aplicativo VouD.
A impressão dos atuais bilhetes unitários (de papel com uma tarja magnética no meio) também é mais cara para o Metrô e a CPTM.
A recomendação da secretaria é que os bilhetes com QR code sejam utilizados preferencialmente até três dias após a compra, para evitar que a impressão do código sofra danos. Os bilhetes com QR Code continuam valendo somente para CPTM e Metrô, sem integração com outros modais. Desde ontem, a venda foi ampliada para todo o horário de operação.
Esta não é a primeira vez que o sistema é testado na Grande São Paulo. Em 2016, a CPTM chegou a testar bilhetes com QR Code, mas o projeto não foi implantado.
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