As obras para a construção do segundo trecho da 2ª fase do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Baixada Santista, no litoral de São Paulo, devem começar no início de 2020. O Governo do Estado vai pedir a desocupação de 31 imóveis em Santos, no litoral de São Paulo, para a construção do segundo trecho do VLT da Baixada Santista. A previsão é que as obras comecem no início de 2020.
O segundo trecho prevê ligar a estação da Conselheiro Nébias ao Valongo. O edital prevê a construção de 8 km do novo trecho do VLT, contemplando, inicialmente, 14 estações. O investimento previsto é de R$ 280 milhões.
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De acordo com a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), responsável pelo VLT, para a construção do novo trecho, as ações de desapropriações de 31 imóveis serão protocoladas na Justiça a partir da primeira semana de outubro. Em seguida, os proprietários dos imóveis serão notificados.
Os endereços foram declarados de utilidade pública e o Governo do Estado irá pagar a indenização. Segundo a EMTU, o valor estimado para as desapropriações desse trecho gira em torno de R$ 19,3 milhões.
Os imóveis afetados ficam nas ruas Campos Melo, Avenida Conselheiro Nébias, Avenida Campos Sales, Rua da Constituição, Rua Dr. Cochrane, Rua Amador Bueno, Avenida Visconde de São Leopoldo, Rua Bittencourt e Rua João Pessoa.
Ainda segundo a EMTU, a definição da desocupação dos 31 imóveis está restrita à viabilidade de implantação do VLT. No fim de agosto, a EMTU divulgou que a Construtora Queiroz Galvão S.A foi a primeira colocada na concorrência pública para executar as obras. Ela ofereceu o menor preço, no valor de R$ 217,7 milhões. Segundo a EMTU, ainda há prazos para recurso, análise e publicação de decisão. Posteriormente, será avaliada a documentação de habilitação da construtora.
O processo licitatório está previsto para terminar em novembro deste ano. A previsão é de que as obras tenham início em 2020 e sejam executadas em 30 meses.
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