A empresa chinesa BYD, a mesma que neste mês surgiu como possível compradora da fábrica da Ford em São Bernardo do Campo e que tem o ex-prefeito do Rio Eduardo Paes entre seus executivos, quer assumir a operação do monotrilho a ser instalado no trecho que falta para ligar a estação Aeroporto da CPTM aos terminais de Cumbica. A companhia está na fase final de elaboração de sua proposta para encaminhar à concessionária GRU Airport na segunda (23).
A proposta da chinesa deve sugerir um trem com bateria no teto e recarga a cada parada nas estações. Com um percurso inferior a 3 km, o projeto envolveria cerca de R$ 200 milhões em investimentos, segundo cálculos de engenharia.
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A implementação do sistema poderia ser feita em um ano, ou seja, é possível trabalhar com a estimativa de entrega em 2021, desde que não haja percalços no Tribunal de Contas da União e recursos de concorrentes.
Nas últimas semanas, as empresas interessadas em disputar o projeto tiveram dúvidas sobre o prazo final, que oscilou entre os dias 23 e 30 de dezembro. Nesta quarta (18), circulou no mercado uma informação, não confirmada pela GRU Airport, de que passaria para o dia 27.
Dois coelhos No Brasil, a BYD tem uma fábrica de ônibus elétricos em Campinas e faz parte do consórcio do VLT em Salvador. Se vencer a disputa para entregar o monotrilho do aeroporto e arrematar a fábrica da Ford, terá solucionado dois problemas que o governador João Doria gostaria de ver resolvidos em São Paulo.
Largada Entre as outras empresas interessadas em assumir o transporte entre os terminais de Cumbica há nomes como Siemens, Bombardier, Hyundai, China Railway, Modutram, Ttrans e outras.
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