O Tribunal de Contas da União autorizou na semana passada a renovação antecipada até 2058 da concessão da Malha Paulista para a Rumo Logística.
A assinatura do termo aditivo depende ainda de ajustes solicitados pelo TCU, que devem ser feitos pela Agência Nacional de Transportes Terrestres. De acordo com a concessionária, a assinatura vai viabilizar um aporte de aproximadamente R$ 7 bilhões em obras e investimentos na ferrovia que vai de Santa Fé do Sul (SP) – quase na divisa com Mato Grosso do Sul – até o Porto de Santos, em São Paulo. A promessa é elevar em 150% a capacidade de transporte de cargas pelo modal, saltando de 30 milhões para 75 milhões de toneladas por ano.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
A ampliação desta capacidade também deve mexer com a logística em Mato Grosso, de onde sai grande parte dos produtos que chegam até o Porto de Santos via ferrovia. É que a Rumo Logística também detém a concessão da Malha Norte, que é a única ferrovia existente no estado. Em outubro, diretores da empresa estiveram reunidos com o Governador Mauro Mendes e confirmaram que pretendiam ampliar a extensão dos trilhos no estado, mas que isso dependeria – claro – da renovação da concessão da Malha Paulista.
Hoje os trilhos da Rumo Logística chegam até Rondonópolis. O planejamento da empresa é levá-los para as cidades de Cuiabá, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum. O projeto prevê a construção de três novos terminais para o transporte da produção agrícola e industrial. Confira mais informações no vídeo.
Seja o primeiro a comentar