Pergunte aos universitários
Os espanhóis da construtora Acciona –que no mês passado assinaram contrato para assumir a PPP da linha 6-laranja do metrô de São Paulo– ficaram irritados com a informação circulada nos últimos dias de que há uma empresa chinesa negociando com o consórcio Move SP para tentar ultrapassá-los. As discussões em paralelo com os chineses estariam acontecendo por meio de um representante português. A linha ligará o bairro de Brasilândia à estação São Joaquim.
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Bilhete
Quem acompanha o caso diz que, nesse tipo de contrato de aquisição, como o que foi firmado entre Acciona e Move SP, é usual ter um período de exclusividade após o recebimento da proposta.
Maquinista
Em outras palavras, o Move SP, composto por Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC Engenharia, não poderia estar negociando a venda para terceiros. Pelo menos não neste momento.
Trilhos
Depois do acordo, assinado em 11 de novembro, o governo paulista teria 90 dias para avaliar detalhadamente a compra e a capacidade técnica da Acciona de tocar a obra e operar o trecho.
Gente diferenciada
A obra, conhecida como a linha universidades, por passar perto de grandes instituições, está parada desde 2016. Ficou famosa por protestos de moradores de Higienópolis contra a estação na área nobre.
Catraca
Procurado pela coluna, o Move SP diz, em nota, que a Acciona segue com exclusividade. A empresa espanhola não comentou.
Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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