A CPTM anunciou nesta semana a chegada de novos trens com espaços para malas e mochilas para a linha 13-jade, que vai (quase) até o aeroporto de Guarulhos.
Haverá uma prateleira para colocar objetos acima dos bancos, perto do teto. Estruturas como essas seriam muito bem-vindas em todos os trens da companhia, que opera seis linhas entre a capital e outras cidades da Grande São Paulo.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
As viagens no sistema são longas: costumam levar cerca de uma hora para percorrer todo o trajeto. Nos horários de pico, é comum faltar espaço para entrar e ficar de pé, e nem sempre dá pra colocar a mochila no chão.
Com isso, é preciso usar uma mão para se segurar nos mastros e outra para levar a mochila, que pode estar pesada. Mantê-la no ombro ou nas costas não é recomendável, tanto pelo risco de furto quanto para não bloquear a circulação.
Assim, fica difícil mexer no celular ou ler um livro quando a composição está lotada. Poderia se usar o tempo no aperto para estudar, aprender, ver uma série ou apenas se distrair.
Como a prateleira fica em um lugar alto e perto da altura dos olhos, é difícil que alguém mexa nela sem que os passageiros ao redor percebam.
Nas viagens, também é comum cruzar com pessoas com caixas ou grandes sacolas de compras, que dificultam a circulação interna. Esses itens também poderiam viajar nas prateleiras e liberar espaço para os passageiros.
Alguns modelos de trem mais antigos, aposentados na década passada, tinham esse suporte, que ficou de fora da nova frota e volta agora como diferencial. Procurada, a CPTM disse que não tem planos de levar essa estrutura aos outros trens do sistema.
Seja o primeiro a comentar