Sem a presença do Ministério da Economia, governo articula um plano de recuperação da economia para o momento pós-crise do novo coronavírus. De acordo com o Broadcast Político, o plano, apelidado de “Plano Marshall” (de recuperação dos países aliados após a Segunda Guerra Mundial), está sendo delineado por várias pastas, e as primeiras ideias foram levadas hoje ao presidente Jair Bolsonaro na reunião do conselho de governo. O projeto está sendo tocado pelo Palácio do Planalto junto com os ministérios de Desenvolvimento Regional e Infraestrutura, que elaborou uma lista de obras prioritárias que poderiam ser retomadas com recursos da União.
O chamado “Diagnóstico sobre Obras Paralisadas” publicado em novembro do ano passado pelo Conselho Nacional de Justiça apontou 14 mil obras com recursos federais paralisadas no País. Ao menos 48 estavam paradas por decisões judiciais, travando na época investimentos de R$ 149 bilhões. Em dezembro de 2019, em reuniões entre as cúpulas dos órgãos de controle e do Poder Judiciário, o Tribunal de Contas da União (TCU) propôs que empresas com acordo de leniência passassem a executar obras públicas inacabadas como forma de pagar pelo prejuízo aos cofres públicos. Empreiteiras da Lava Jato, por exemplo, de acordo com a proposta do ministro Bruno Dantas, do TCU, poderiam concluir creches e pontes.
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