O minério de ferro registra mais uma sessão de ganhos nesta segunda-feira (18). Com a alta de 3,1% para a commodity à vista negociada em Qingdao com pureza de 62%, a US$ 96,15, a tonelada, apagou-se a perda registrada no ano. O minério tem ganhos de cerca de 15% em maio, rumando para os US$ 100 a tonelada.
Na bolsa de Dalian, os contratos com vencimento para setembro registravam alta de 5,6%, a 692,50 yuans por tonelada.
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Alguns motivos levam à alta do minério. Em primeiro lugar, ela está embalada pela demanda aquecida por parte das siderúrgicas chinesas e pelo aumento dos preços do aço.
Vale destacar que a maior demanda ocorre em um momento de restrição de oferta do minério. A preocupação acontece principalmente por conta do Brasil, na esteira das medidas de restrição para conter o avanço da covid-19 no Brasil.
Os receios com o surto de coronavírus que afetam as remessas brasileiras já reduzidas também aumentaram os prêmios para os produtos brasileiros disponíveis com a falta de alternativas viáveis.
O país é um dos principais exportadores do produto e o fato de se tornar um dos epicentros da pandemia, atrás apenas dos EUA, Rússia e Reino Unido, preocupam fornecedores. Os metais também sobem com alta das vendas de moradias chinesas em abril, reforçando ideia de que o maior consumidor de metais do mundo está se recuperando.
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