O sistema de transporte público de passageiros sobre trilhos de João Pessoa contará com um reforço financeiro para a melhoria de sua infraestrutura. Isso porque o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, autorizou a destinação de R$ 18 milhões para investimentos na Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) que atende a região metropolitana da capital da Paraíba.
Marinho lembrou que há nove anos não eram empregados recursos para melhorias do sistema de transporte por trens de João Pessoa. Por isso, acredita, a medida será importante para dar qualidade ao serviço prestado ao cidadão. É uma necessidade urgente da CBTU e que trará impactos bastante positivos ao dia a dia dos passageiros na região metropolitana, destacou Marinho.
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Os recursos disponibilizados pelo MDR serão investidos em três frentes. Do total, R$ 8 milhões vão garantir melhorias ao sistema de tecnologia da informação da Companhia e, por consequência, maior agilidade na bilhetagem.
Outros R$ 7,4 milhões serão aplicados na recuperação da via permanente e na implantação de quatro desvios na linha. As intervenções permitirão a redução do tempo de espera dos passageiros, além de prover mais segurança e conforto a eles. Por fim, R$ 2,6 milhões serão destinados a obras de modernização em duas estações de parada.
A CBTU João Pessoa transporta, em média, 7 mil passageiros por dia e atende, além da capital paraibana, os municípios de Bayeux, Cabedelo e Santa Rita. O sistema conta com 30 quilômetros de linhas férreas e 12 estações.
Campina Grande
Nesta terça-feira (23), o ministro Rogério Marinho também esteve em Campina Grande, onde conheceu o Residencial Aluízio Campos, inaugurado em novembro do ano passado pelo presidente Jair Bolsonaro. Construído com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) para famílias de baixa renda, o conjunto habitacional tem proporções de um grande bairro. Possui ao todo 4,1 mil moradias, sendo 3.012 casas e 1.088 apartamentos avaliados em R$ 61 mil cada.
As casas são do tipo térrea, com 43,34 m², sala para dois ambientes, um quarto para solteiros e um quarto para casal, além de cozinha, banheiro e uma área de serviço externa. Os apartamentos seguem a mesma linha e possuem um pouco a mais de área construída, chegando a 48,52 m². Todos são equipados com kits de energia solar.
O Aluízio Campos reservou uma parte de suas moradias a famílias de pessoas com deficiência e com bebês vítimas de microcefalia. O empreendimento tem 70 ruas asfaltadas e duas avenidas com acesso à BR-104. Nas áreas de educação e saúde, foram investidos recursos para a construção de três creches, duas escolas, dois ginásios cobertos, duas Unidades Básicas de Saúde (UBS), um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e dez praças com academias de saúde.
Certamente esse residencial é referência para empreendimentos habitacionais no País inteiro, sobretudo pelas obras de infraestrutura associadas. Temos uma série de conjuntos que foram feitos e que não têm creches, escolas, posto de saúde. E nada disso aconteceu no Aluízio Campos. Ele tem toda essa infraestrutura, é extremamente bem construído e, agora, estão sendo finalizadas mais habitações da Faixa 1,5, disse o titular do MDR.
A passagem pela segunda maior cidade paraibana também foi marcada pela vistoria de obras de infraestrutura que contam com apoio do MDR, no valor de R$ 49,8 milhões, além de contrapartida de R$ 1 milhão da Prefeitura de Campina Grande. São intervenções que envolvem recapeamento e pavimentação asfáltica e em paralelepípedo, construção de pontes e instalação de sistemas de micro e macrodrenagem.
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