Sonho de ligar região central ao litoral baiano está próximo

Perspectiva do Porto Sul (Imagem: Casa Civil Bahia/divulgação)

A ferrovia já nasce com um grande cliente, que é a Bamin, com 20 milhões de toneladas. Com isso, tendo a infraestrutura, você consegue arregimentar outras cadeias, explica Valle. O governo do estado é parceiro da Bamin. Segundo o coordenador de infraestrutura da Casa Civil, para evitar atrasos nas obras do Porto Sul, o governo estadual já solicitou ao Ibama as renovações de licença da obra, que vencem dentro de seis meses. O projeto está bastante adiantado. O parceiro privado pretende iniciar a obra no segundo semestre, diz, em relação à construção dos acessos à área e de uma ponte sobre o Rio Almada, com investimentos acima dos R$ 100 milhões. Ao mesmo tempo, conta Valle, o estado está retomando os processos de desapropriações necessárias.

Demandas ambientais Parte das modificações no projeto do Porto Sul se deram pela necessidade de adequações a demandas ambientais. Segundo Valle, as mais importantes foram na localização do projeto, que saiu da área da Ponta da Tulha para a região de Aritagua, para reduzir o impacto ambiental, e a mudança no tamanho do quebra-mar, que seria de 2,4 mil metros mas foi reduzido pela metade. Com a adequação do projeto e sensibilidade ambiental, conseguimos reduzir o impacto de erosão, conta.

Com a mudança de localização, o projeto diminui o impacto para famílias que vivem na região. Reduzimos a área do porto, o que diminuiu em 60% os impactos nas comunidades que vivem atualmente na região e nas que ainda viverão, destaca.

Para o presidente da Bamin, Eduardo Ledsham, as mudanças mais significativas no Porto Sul foram as que fizeram com o projeto se tornasse capaz de atender as necessidades de diversas atividades econômicas diferentes. As mudanças mais significativas são aquelas que vão permitir operações multicargas, destaca.

Fonte: https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/sonho-de-ligar-regiao-central-ao-litoral-baiano-esta-proximo/

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