Foi publicado nessa quinta-feira, no Diário Oficial da União, uma resolução que qualifica o projeto da Linha 2 do metrô de Belo Horizonte (Calafate/Barreiro) para o Programa de Parcerias de Investimento (PPI) do governo federal. O sinal verde foi dado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pela secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos, Martha Seillier.
Isso significa que o projeto é uma das prioridades a serem estudadas pelo PPI, de acordo com a Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra). A resolução, que ganhou parecer favorável, precisa ser ratificada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) foi indicado para ficar responsável pelos estudos de viabilidade e de alternativas de parcerias com a iniciativa privada. Esta fase, de acordo com o cronograma publicado na resolução, está prevista para ser finalizada no 1º trimestre de 2021. O leilão, por sua vez, deve acontecer no 3º trimestre do mesmo ano.
Projeto
De acordo com a Seinfra, o projeto irá contemplar sete estações entre o Bairro Calafate, na Região Oeste de BH, e o Barreiro. A expectativa é que 120 mil pessoas sejam utilizem a Linha 2 diariamente.
Os investimentos previstos para a ampliação do metrô giram na casa de R$ 1,2 bilhão, recurso que, de acordo com a pasta, virá da União.
Belo Horizonte, que conta com uma população na ordem de 2.512.070 habitantes, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem apenas 19 estações, que atingem a marca de 28,2km de extensão, ligando a Estação Vilarinho, na Região de Venda Nova, até a Estação Eldorado, em Contagem.
CBTU
Em outra frente, o governo de Minas negocia com o governo federal a estadualização do metrô da Região Metropolitana. A ideia é desestatizar a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), atual gestora do modal, para que o estado fique responsável pela administração do transporte. Desta forma, os serviços seriam concedidos à iniciativa privada por Minas.
Vários passos foram dados nesse sentido, como a própria qualificação da desestatização da CBTU no PPI, disse, em nota, a Seinfra.
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