O presidente do Metrô, Silvani Pereira, em resposta a um seguidor na rede social, disse que não está descartada a compra de novos trens para o monotrilho da Linha 15-Prata, e que a frota atual é o suficiente para atender a demanda.
O eixo de transporte que liga a Vila Prudente até São Mateus conta com 27 trens, contando a frota operacional e reserva. Há planos de compra de pelo menos 10 composições, segundo o Relatório de Empreendimentos do Metrô datado de fevereiro.
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Com a entrega de Jardim Colonial, a previsão é atender 400 mil passageiros por dia. Com a abertura de São Mateus, a previsão era que esse número já chegasse a 300 mil. Mas a pandemia acabou reduzindo o fluxo de usuários nos transportes, e com o monotrilho não foi diferente.
A linha 15-Prata transportou em julho, 1161 milhões de passageiros, e nos dias úteis, a média diária foi de apenas 44 mil, segundo relatório de demanda do Metrô.
Previsão de 54 trens O projeto original da Linha 15-Prata, entre Hospital Cidade Tiradentes e Ipiranga prevê 54 trens. O Metrô de São Paulo realizou uma licitação internacional para atender a demanda de 550 mil passageiros por dia. Quatro consórcios se apresentaram para a disputa, sendo a Hitachi, Intamin, Scomi e Bombardier. A última foi a vencedora do certame.
A Bombardier utiliza a plataforma Innovia, já utilizada no monotrilho de Las Vegas, e desenvolveu o maior trem para monotrilho do mundo, com 85 m de comprimento, divididos em 7 carros, tendo a composição a capacidade de transportar mais de mil passageiros.
Os testes foram iniciados na unidade da Bombardier em Kingston, Canadá. A construção dos carros iniciais foi feita na unidade da companhia em Pittsburgh (EUA), e os carros subsequentes foram construídos na fábrica da Bombardier em Hortolândia, no interior de São Paulo.
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