Barbara Camuraty Reis
Graduada em Engenharia Civil pelo Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix (CEUNIH), camuraty2a@yahoo.com.br
Ygor Gabriel Martins Silva
Graduado em Engenharia Civil pelo Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix (CEUNIH), ygorgabrielplms@hotmail.com
Marcela Bruna Braga Franca Guerra
Doutora em Engenharia de Estruturas (UFMG), docente do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix (CEUNIH), marcela.guerra@izabelahendrix.metodista.br
Geraldo Magela Perdigão Diz Ramos
Mestre em Administração (FNH), docente do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix (CEUNIH), geraldo.ramos@izabelahendrix.metodista.br
1. INTRODUÇÃO
No Brasil, o crescimento demográfico acentuado e constante ao longo das últimas décadas, provocou o aumento do fluxo de pessoas entre as capitais e suas adjacências. Isso evidencia a necessidade de implementação de alternativas eficazes e eficientes de transporte em massa para regiões metropolitanas de médio e grande porte.
No Vetor Norte (VN) da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) são evidentes os desafios da mobilidade urbana. Congestionamentos, excesso de veículos nas ruas, transporte coletivo restrito apenas ao modal rodoviário, elevadas distâncias entre os municípios, representam alguns desafios, entre outros.
O modal supracitado, apesar de dispor de algumas vias de tráfego expresso, como a Linha Verde e a BR 040, não é abrangente ao ponto de proporcionar rápidos deslocamentos. O que desqualifica e sobrecarrega o tráfego promovendo a maior utilização de veículos individuais que superlotam as vias e as degradam rapidamente (LEIVA, 2015).
A nível metropolitano, a qualidade de vida da população segue na contramão do que classifica-se como a condição de desfrutar da cidade e de tudo que ela tem a oferecer de agradável, uma vez que os transtornos apontados consomem o tempo, a energia e o lazer do cidadão.
Através do modal ferroviário, é possível estabelecer ligação rápida entre alguns dos municípios do Vetor Norte, aproveitando- se do traçado da Ferrovia Centro Atlântica (FCA) já existente, segregando-as. Pois o transporte ferroviário oferece maior qualidade, desloca grandes volumes por viagem, se caracteriza como transporte de massa, apresenta durabilidade e manutenção menos dispendiosa, é eficiente pela não concorrência viária e, sobretudo, permite o desempenho de elevadas velocidades com segurança operacional, o que reduz o tempo de deslocamento. Sendo adequado às necessidades do Vetor Norte que carece de opções de transporte (HERMONT, 2013).
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