Na Rumo, companhia ferroviária do grupo Cosan, a prioridade zero é transformar a logística brasileira por meio da inovação tecnológica. E ela guia o planejamento no curto, médio ou longo prazo. Em 2019, investimos R$ 329 milhões em inovação para aumentar a participação do trem na matriz brasileira de transporte, afirma João Alberto Fernandez de Abreu, presidente da Rumo. A concessionária, segundo ele, segue numa trajetória consistente de expansão geográfica e hoje cobre 80% das regiões exportadoras do país.
Campeã setorial pela primeira vez no anuário Época NEGÓCIOS 360º, a Rumo é a maior operadora logística de transporte ferroviário de cargas do Brasil e também presta serviços de elevação portuária e armazenagem. Cerca de 85% dos produtos movimentados pela companhia (grãos, celulose e açúcar) se destinam à exportação. O primeiro lugar no setor em Pessoas e Visão de Futuro e o segundo em Inovação e Sustentabilidade condizem muito bem com a visão da companhia. A Rumo, segundo o presidente, moderniza suas operações com foco em segurança, no meio ambiente e nas pessoas.
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Esses são nossos valores primordiais, diz Abreu. Em 2020, nos comprometemos a reduzir em mais 15% nossas emissões específicas de gases de efeito estufa até 2025. Desde quando assumiu a concessão, em 2015, a Rumo já cortou 26% dessas emissões. A eficiência operacional foi obtida por meio da renovação da frota de locomotivas e da adoção de novas tecnologias. Uma delas foi a Trip Optimizer, sistema de software para otimizar viagens e maximizar a produtividade. Houve também o uso de inteligência artificial, à qual se somam fatores comportamentais – incentivados por meio de treinamentos.
Além disso, em meados de 2020 a Rumo se tornou a primeira empresa do setor na América Latina a emitir green bond. Fizemos uma emissão no valor de US$ 500 milhões, com vencimento em 2028, destinados a green projects elegíveis para tornar o modal ferroviário mais limpo e eficiente, diz.
A Rumo opera 12 terminais de transbordo e seis portuários, e administra cerca de 14 mil quilômetros de ferrovias no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Tocantins. A base de ativos é formada por mais de mil locomotivas e 28 mil vagões. O grupo tem também uma empresa de logística multimodal, a Brado, grande operadora de contêineres.
Entre as novidades da Rumo, a Malha Central está em fase pré-operacional. Ela vai permitir acessar 1.537 quilômetros de Porto Nacional (TO) até Estrela D’Oeste (SP). E em fase final está o projeto da Malha Norte, para ligar as regiões de Rondonópolis e Lucas do Rio Verde, ambas em Mato Grosso. A proposta é intensificar a integração de Mato Grosso com São Paulo e criar, dessa forma, uma via de mão dupla. Transportaremos produtos como carne e álcool matogrossenses, que chegarão de maneira mais competitiva a São Paulo, e bens de consumo e industrializados circulando com menor custo até Mato Grosso.
As cinco primeira colocadas do setor de infraestrutura no anuário Época NEGÓCIOS 360º:
1 – Rumo 2 – Santos Brasil 3 – Grupo CCR 4 – Techint E&C 5 – Ecorodovias
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