Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) preparou uma lista de obras, separadas por região, valor e modal (ferroviário, rodoviário, porto ou aeroporto) e está fazendo romaria nas bancadas estaduais para convencer parlamentares a apadrinharem esses investimentos no Orçamento de 2021. Um terço do orçamento (R$ 2,6 bilhões) da pasta neste ano veio de emendas, que hoje são de execução obrigatória do Ministério da Economia, apesar do ajuste fiscal.
O principal argumento de Tarcísio é que essas obras têm mais chances de sair porque ou já foram iniciadas ou já têm projeto, aumentando a assertividade e a relevância das emendas.
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O cardápio de São Paulo é magro, tem apenas duas obras no Porto de Santos, duas no Aeroporto de Congonhas, nas hidrovias do Tietê e do Paraná, melhorias na BR-101 e um acesso na BR-153.
A rivalidade com João Doria (PSDB) não seria o motivo, segundo a pasta, mas sim a rede já instalada de concessões privadas no estado.
Em agosto, a Folha mostrou que, em clima de campanha, Bolsonaro tinha preparado cronograma de inaugurações de obras que, em sua maioria, foram iniciadas nos governos petistas.
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