Gazeta de Votorantim – Ao planejar um passeio pelo Rio de Janeiro é impossível não pensar em uma visita ao Cristo Redentor. A atração turística que está aberta a visitação pública desde 1922 é conhecida como uma das sete maravilhas do mundo moderno. O monumento está localizado no Parque Nacional da Tijuca, no alto do Morro do Corcovado e possui a vista mais privilegiada dos principais pontos turísticos da Cidade Maravilhosa.
Todos os dias a atração recebe milhares de turistas. Muitos chegam até o local conduzidos pela Estrada de Ferro do Corcovado, a mais antiga ferrovia eletrificada em funcionamento no Brasil. A Composição ferroviária do Parque da Tijuca foi inaugurada em 1884 por Dom Pedro II, e pelos trilhos desta ferrovia, durante quatro anos consecutivos foram transportadas as peças do maior cartão postal carioca.
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Em 2013 a ferrovia passou a ser administrada pelo Ministério do Meio Ambiente por meio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). No ano seguinte percebendo a necessidade de oferecer melhor qualidade e conforto aos visitantes, optou-se pela substituição das composições. As obras foram concluídas em 2019 com a troca dos trens que estavam em atividade desde 1976.
No dia 31 de março de 2021 o ICMBio e Ministério do Meio Ambiente em parceria com o leiloeiro Jonas Moreira, realizará por meio de leilão a venda dos Trens substituídos. O leilão acontecerá por meio eletrônico através do site www.mgl.com.br/leilao/11715/lotes.
As composições divididas em 05 lotes, estão disponíveis para lance desde o dia 25 de fevereiro e a sessão tem o fechamento previsto para o dia 31 de março de 2021 a partir das 13 horas com encerramento conforme as normas descritas no edital de leilão nº 001/2021.
De acordo com o relatório de avaliação emitido pela ICMBio “Os bens ainda são funcionais, mas devido ao tempo de uso (40 anos) são necessárias reformas, bem como a realização de manutenção preventiva e de rotina”. Não há dúvidas de que os equipamentos trazem consigo um grande valor histórico e cultural, que poderão a partir de agora agregar esse valor a investimentos particulares tais como: supermercados, redes de fast food, restaurantes e seguimentos relacionados ao turismo.
Website: http://www.mgl.com.br
Concordo plenamente com a posição do Murilo Cardozo Chaves. Como foi esta escolha? Houve um Processo Licitatório que justificasse menor preço ou melhores condições? Não que se defenda o alijamento de profissionais de outros estados mas torna-se algo um tanto estranho, de um Leilão aqui no Rio de Janeiro, com o material que está sendo leiloado, aqui depositado, que razões justificam buscar um Leiloeiro tão longe? Entendo que o Instituto Chico Mendes deve esta explicação.
Com tanto leiloeiro competente no Rio de Janeiro, vão pegar um profissional em ITAÚNA, MG? Com o material armazenado na cidade do Rio de Janeiro? Esse é o Brasil, se pode complicar para que facilitar?