A MRS pretende investir na modernização de 6 km de linha entre Mooca e Barra Funda, na Grande São Paulo, onde são compartilhados trens de carga e de passageiros. O trecho não está previsto no projeto de segregação de 90 km de linhas que a concessionária quer implementar entre Jundiaí e Rio Grande da Serra com recursos da renovação, mas precisará ser remodelado para suportar trens maiores e locomotivas mais modernas que chegarão através das vias exclusivas. A modernização deverá incluir troca de trilhos, dormentes e AMVs. Com relação à sinalização, as composições da MRS usarão, no trecho de 6km, o sistema ATC, já adotado pela CPTM. O CBTC somente será usado pela MRS nos trechos segregados.
Hoje passam pelo trecho compartilhado as locomotivas mais antigas da frota da MRS, como a GE U20 e GE MX30. Com a modernização da via e a segregação das linhas, máquinas mais potentes como a AC44i (Wabtec) poderão circular nessa via. Os trens de carga que hoje circulam entre Mooca e Barra Funda não passam de 300 metros durante o dia e 600 metros à noite. Com a remodelação prevista, poderão mais que dobrar de comprimento: 800 metros de dia e 1.500 metros à noite. A linha poderá ser reforçada com trilhos de perfil TR 68, que suportam cargas mais pesadas.
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O trecho entre Mooca e Barra Funda inclui as estações da Luz e Brás e recebe os trens das linhas 7-Rubi e 11-Coral da CPTM. Segundo o gerente geral de Renovação da MRS, Rafael Hipólito, não há espaço físico para segregar linhas nesse trecho. “A estação da Luz é tombada, existem alguns entraves físicos e burocráticos que impedem essa solução de engenharia naquela região. Todo esse projeto de modernização está sendo discutida com o corpo técnico da CPTM”.
O projeto de segregação da MRS inclui 54 km de nova via entre Jundiaí e Barra Funda e 36 km de linha exclusiva para carga entre Mooca e Rio Grande da Serra. O projeto está avaliado a princípio em R$ 1,5 bilhão e foi idealizado em substituição ao Ferronael, via greenfield de 53 km entre Perus e Itaquaquecetuba, cuja previsão inicial de custo era de R$ 6 bilhões. A complexidade técnica (impacto ambiental, desapropriações, obras de arte especiais e túneis) do projeto explicaria o seu custo alto.
Os investimentos da segregação deverão ser incluídos dentro do plano de capex da renovação. O processo ainda está em fase de análise pela ANTT após quase dois anos do período de audiências públicas. O próximo passo é enviar a documentação para o TCU. A previsão do governo é assinar o termo aditivo no quarto trimestre desse ano.
O corebusiness da MRS, obtido em Minas Gerais e com o uso dos portos do Rio de Janeiro, suportará todos os investimentos necessários em São Paulo, menos nos outros dois estados que permanecerão com suas graves deficiencias de atendimento da carga geral nos acessos às áreas urbanas.
Numa foto eu vejo o aro dos faróis enferrujados (talvez o próprio farol esteja debilitado) , a caixa de areia carcomida e assim tendo o corremão em perigo de se soltar e acidentando assim um Profissional , talvez os frisos das rodas estajam com seu limite absurdamente diminuído para rodar mais ….. e o Senhor Diretor diz que pretende modernizar , mas porque não arruma a própria casa primeiro ?
Amigos , uma Ferrovia é feita com carinho e cuidados e se assim não for é apenas mais uma forma de se ganhar dinheiro como o é um botequim de pinga ou um traficante que vende suas mortais drogas e psicotrópicos.
Quando trabalhava na FEPASA eu nas Oficinas improvisava mangueiras de encanamento geral comprando parafusos de meu próprio bolso e enquanto isto via o SR. Governador sorridente falando groselhinhas para o Povo e para a Imprensa de que o Progresso e a Modernidade …blá blá blá ….
Apenas 6 Km, por quer não segregar o trecho também?