Diário de Cuiabá – Foi prorrogado por mais 12 dias o período de consulta pública para apresentação de estudos e modelagens técnica e econômico-financeira que subsidiaram a escolha pela implantação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), movido à eletricidade, em substituição do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), em Cuiabá e Várzea Grande.
Os estudos foram elaborados pelo Governo de Mato Grosso e pelo Grupo de Trabalho criado em conjunto com a Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana e a Caixa Econômica Federal.
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O prazo terminaria na última sexta-feira (16) e, agora, se encerrará somente no dia 28.
Para a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), a medida vai oportunizar maior tempo para que os interessados possam analisar e avaliar todos os estudos e documentos que levaram à conclusão de maior viabilidade do BRT como solução de mobilidade urbana, na região metropolitana da Capital.
Os documentos podem ser acessados no portal da Sinfra e também estão disponíveis para download.
Além disso, os interessados também podem formular questionamentos com eventuais dúvidas a respeito dos estudos apresentados.
Segundo a Sinfra, até a última quinta-feira (15), somente duas manifestações foram registradas no e-mail disponibilizado.
De acordo com os estudos apresentados pelo governo, a solução por BRT apresenta o menor custo e menor tempo de implantação quando comparado a outros modais.
Os investimentos estimados são da ordem de R$ 460 milhões, com a aquisição da frota de ônibus elétrico. As obras devem durar até 24 meses.
Para a implantação do BRT, o Estado se responsabilizará pela realização das seguintes obras de infraestrutura: corredor segregado, paradas, estações e terminais, tratamento das calçadas, Parque Linear da Avenida Rubens de Mendonça, Centro de Controle Operacional, garagem operacional do BRT com subestação de recarga elétrica dos ônibus, sistema de monitoramento e segurança da frota e usuários, sistema de comunicação com os usuários e também pela aquisição dos ônibus movidos à eletricidade.
Os estudos apontam ainda que o BRT terá uma tarifa mais acessível quando comparado ao sistema VLT.
Ou seja, mensalmente, o VLT demandaria um custo adicional que poderia vir a ser custeado pelos usuários por meio da tarifa ou por meio do aumento dos subsídios públicos, entre outros.
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