Mídia News (MT) – O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que as obras do BRT (ônibus de trânsito rápido) em Cuiabá e Várzea Grande devem ser custeadas com metade de recursos próprios do Executivo e metade por financiamento federal.
A margem para conseguir novos financiamentos foi obtido após Mato Grosso conseguir “Nota A” na Secretaria do Tesouro Nacional, com base em sua Capacidade de Pagamento (Capag).
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“Qualquer um que entenda um pouco de economia de planejamento sabe que investimentos de médio a longo prazo se faz usando um mix entre recurso próprio e financiamento”, disse.
“Nós vamos continuar buscar financiamento em Mato Grosso. Porém em proporções que outrora era de 90% financiamento e 10% recurso próprio. Agora, vamos procurar fazer 50% recurso próprio e 50% financiamento”.
Mendes explicou que o Governo tem o recurso para as obras do BRT, mas economicamente será mais viável o “mix” de investimentos.
Sem VLT
Segundo o Governo, com uma frota de 54 ônibus, o investimento para a implantação do BRT seria de R$ 430 milhões.
O anúncio pela implantação do modal, em detrimento do BRT ocorreu em dezembro do ano passado. À época, Mendes apontou critérios econômicos e disse que para terminal o VLT (Veículo Leve sobre Trilho) seriam necessário mais R$ 763 milhões, que somado com o R$ 1,08 bilhão já pago, custaria aos cofres públicos cerca de R$ 1,8 bilhão.
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