Veja – O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, rebateu há pouco críticas ao projeto da Ferrogrão, ferrovia que pretende escoar a produção de soja da região Centro-Oeste pelos portos do Norte.
O governo planeja lançar o edital do empreendimento até o final deste ano e realizar o leilão da obra no primeiro trimestre do ano que vem.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
A Ferrogrão é o projeto de uma ferrovia de 933 quilômetros que ligará a cidade produtora de Sinop, no Mato Grosso, até o porto de Miritituba, que fica no rio Tapajós, sudoeste do Pará.
A rota, em parte coberta pela BR 163, é um sonho antigo de parte do setor produtivo, mas deflagrou uma verdadeira guerra econômica envolvendo empresas que lucram hoje na rota de grãos pelos portos do Sudeste.
Segundo reportagem do jornal O Globo, entidades da sociedade civil temem que a obra gere desmatamento e afete comunidades indígenas ao longo do seu traçado. A previsão das entidades é que haja o desmatamento equivalente a área da capital de São Paulo em uma importante região amazônica, cercada de reservas ambientais.
Tarcísio ironizou o documento. “O Brasil é o único país no mundo em que é preciso se esforçar para explicar que uma ferrovia é sustentável. A alternativa à Ferrogrão é a duplicação da BR-163/PA, por onde sobem hoje 2.000 caminhões por dia”, disse o ministro pelo Twitter.
Ele disse ainda que parte da ferrovia usará o traçado da BR-163 e que já há projeto de recuperação de áreas de mata degradadas na Ele disse ainda que parte da ferrovia usará o traçado da BR-163 e que já há projeto de recuperação de áreas de mata degradadas na região. Segundo o ministro, a opção pelo investimento no modal ferroviário reduz a quantidade de caminhões na estrada e deixa de emitir, segundo ele, um milhão de toneladas de CO2 na Amazônia.
Tarcísio 2026.
Tantos pensando no próprio umbigo de apenas 2,5cm de diâmetro, e esquecendo do Brasil com 8,5 milhões de km².
Essa noticia parece ter mais de 100 anos. Sim, a ferrovia sempre encontrou, encontra e encontrará pessoas atrasadas. Não é de hoje! O ministro, seja ele quem for, terá uma forte oposição sobre a implementação de ferrovias. O que está por trás dessa cortina de fumaça, tanto de ambientalistas, como transportadores? Serão os índios e as árvores? Ou algo mais precioso, que não pode ser divulgado?