Valor Econômico – A emissão de debêntures incentivadas somou R$ 7,6 bilhões em outubro, conforme divulgado nesta quarta-feira pelo Ministério da Economia. Assim, já em outubro a emissão acumulada no ano bateu recorde, alcançando R$ 37,9 bilhões. Até então, o maior valor anual tinha sido registrado em 2019, alcançando R$ 33,8 bilhões.
Segundo a pasta, o resultado de outubro foi fruto “de investimentos em 15 empreendimentos nos setores de energia e transportes”.
No acumulado do ano, por sua vez, a participação dos investidores pessoa física atingiu R$ 9,4 bilhões, o equivalente a 25% do total.
Na análise da distribuição setorial em 2021, o destaque foi o setor de energia, que concentrou 60% das emissões. Na sequência vieram transportes (28%), telecomunicações (8%) e saneamento (4%).
Na mesma base de comparação, o prazo médio das debêntures emitidas foi de 12,2 anos, com remuneração média de Índice de Preços ao Consumidos Amplo (IPCA) + 5,6%. Em 2020, a remuneração foi de IPCA + 5,2%.
Por sua vez, os fundos de infraestrutura registraram em outubro 193,4 mil cotistas, contra 204,9 mil em setembro.
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