Correio do Povo (RS) – O Rio Grande do Sul tem interesse em ver estendida até seu território a ferrovia que vai ligar os municípios de Cascavel (PR) a Chapecó (SC), já autorizada pelo Ministério da Infraestrutura. A ideia defendida por diversos setores da indústria gaúcha – entre eles o da proteína animal, em especial a de aves, suínos e leite – é que a linha chegue primeiro a Passo Fundo, na região do Planalto, e depois a Estrela no Vale do Taquari. O assunto foi debatido no final da semana passada, em Porto Alegre, entre representantes da cadeia de proteína animal, como a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos (Sips), o senador Luis Carlos Heinze e o Conselho da Agroindústria da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Conaro/Fiergs), coordenado por Alexandre Guerra, vice-presidente do Sindilat.
Conforme o senador, o Estado necessita de outros modais de transporte da produção, como ferrovias e hidrovias, que tornariam os produtos gaúchos mais competitivos no mercado internacional. “O custo com o transporte teria uma redução superior a 20%”, calcula o parlamentar. “A iniciativa privada quer investir nesses modais”, afirma.
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De acordo com o Ministério de Infraestrutura, o país tem hoje 21 ferrovias em desenvolvimento, com nove projetos autorizados. Embora a ampliação do modal ferroviário já seja discutida há muito tempo pelo agronegócio, a ampliação favoreceria muitos setores da economia, afirma o diretor executivo do Sips, Rogério Kerber. “Por isso, ter o transporte ferroviário nos interessa sim”, complementa. Uma ferrovia no sentido Norte-Sul pode facilitar o transporte de milho do Centro-Oeste para o Rio Grande do Sul.
Fonte: https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/rural/ga%C3%BAchos-querem-nova-ferrovia-1.771415
A RUMO MALHA SUL, na prática não existe no RS, basta observar a quilometragem de ferrovias sucateadas, ou seja, abandonadas no RS, por exemplo no Porto de Porto Alegre nem chega mais, as linhas existem, Santa Maria-São Borja, Santiago-Santo Ângelo-Santa Rosa, Marcelino Ramos-Passo Fundo, Passo Fundo – Carazinho – Cruz Alta, Cacequi- Uruguaiana ( Fronteiras com a Argentina ), Cacequi-Santana do Livramento ( Fronteira com o Uruguai), sem contar com os outros ramais extintos. Para quemnão conhece o RS, vocês acreditam que o traçado da Cidade de Caxias Sul com Porto Alegre foi extinto há mais de 30 anos e em pleno ano de 2022, PORTO ALEGRE não possui um acesso ferroviário direto para PELOTAS e o Porto de RIO GRANDE, é necessária uma volta imensa pela Região Central do Estado do RS. Claro, nem tudo é culpa da RUMO, mais poderia olhar melhor o RS, já pensando mais adiante, como na unificação das bitolas para a larga ou até mesmo as bitolas mistas, até a rebitolar os vagões para a larga. A sensação que a RUMO passa, é que movimenta algum no RS, para não perder a concessão.
E os Governos Estaduais e Municipais, já está passando da hora de assumir os ramais que estão sendo sucateados pela RUMO.
Boa Tarde..
Pois é linha férrea existe na região ( que carece de melhorias e ativação) que desde já poderia dar suporte inicial e melhoria de imediato na logística da citada região. Há uma linha abandonada desde Marcelino Ramos que alcança Passo Fundo (bastaria alguns ajustes e melhoria em alguns trechos da superestrutura , custo esse baixo se comparar com construção de linhas novas. Esse ferrovia já tem a ligação com a Ferrovia do Trigo (Conexão na cidade de Passo Fundo) ,onde é possível atingir o Porto de Estrela e ai a carga segue até o Porto de Rio Grande via Rio Guaíba Brasil precisa aprender também a utilizar a malha férrea já existente é hoje abandonada devido a desinteresse da atual concessionária Rumo Malha Sul S/A, carga há na região de sobra, basta ter Ferrovia funcionando e que garanta o serviço. Há um grupo que diz linhas antigas , cheias de curvas e etc, etc um mimimi daqueles. Sugiro vão visitar ferrovias na Europa e a inúmeras Short lines Americanas linhas essas construídas apartir 1865, que até hoje estão operando e foram modernizadas. O Brasil precisa dar valor ao Patrimônio Ferroviário que dispõe, bastando ser modernizado e operado. Att Paulo R.Stradiotto