Estadão Mobilidade – Para fortalecer a confiança da população após as fases mais críticas da pandemia e voltar a atrair usuários aos sistemas de transporte público de São Paulo, que sofreram quedas acentuadas desde março de 2020, os processos de higienização e limpeza foram intensificados e novas tecnologias passaram a ser aplicadas. Apenas como exemplo, em novembro de 2021, a média de passageiros transportados, em um dia útil, pelo sistema metroviário de São Paulo foi de 2,4 milhões –antes, chegava a 4 milhões.
Nas Linhas 4 e 5 de metrô, que estão sob a responsabilidade das concessionárias Via Quatro e ViaMobilidade, além da higienização de rotina, desde novembro de 2020, passou a ser usada também a técnica da nebulização nos vagões. De acordo com Maurício Dimitrov, diretor das concessionárias, esse método utiliza um produto específico que elimina bactérias, fungos, germes e vírus, incluindo o coronavírus, com eficácia de 72 horas após a aplicação.
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“A substância sanitizante lançada no ar tem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e não oferece risco à saúde humana nem ao meio ambiente”, explica o diretor da ViaQuatro e da ViaMobilidade.
Recentemente, as duas concessionárias receberam, da Fundação Vanzolini, o selo A2S, 5 estrelas, o primeiro do tipo concedido ao transporte púbico. “Ele certifica que todas as 11 estações de Metrô da Linha 4-Amarela e as 17 da Linha 5-Lilás foram reconhecidas como ambientes seguros e saudáveis, incluindo equipamentos de ar-condicionado, sanitários, qualidade da água e uso de máscaras de proteção”, diz.
Quarternário de amônia
A Companhia do Metrô de São Paulo, responsável por todas as demais linhas (1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata) e suas respectivas estações, também incorporou uma nova substância, o quaternário de amônia, como agente desinfetante, no interior dos vagões.
A limpeza dos trens é diária, com vários tipos de prática ao longo do dia: durante a operação comercial, ela ocorre entre as viagens, e, nos trechos de menor lotação, uma equipe faz a varrição dos carros e a retirada de detritos.
Durante a pandemia, essa limpeza foi ampliada com a higienização, também, dos pega-mãos e das cabines, o que é feito ao final de cada viagem. Nos pátios, os trens recolhidos passam por um processo de higienização mais amplo dos pisos, pega-mãos, bancos, janelas, portas e cabines, o que ocorre o dia todo, mas é intensificado à noite, quando a frota é recolhida nos pátios. As estações também recebem limpeza diária, com a incorporação de desinfetantes na higienização dos bloqueios, corrimãos e guarda-corpos.
Fonte: https://mobilidade.estadao.com.br/meios-de-transporte/limpeza-pesada-no-metro-de-sp/
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