R7 – No primeiro leilão do ano de materiais sem utilidade para a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), como sucata, a empresa arrecadou R$ 26,2 milhões, o que representa um ágio de 37% em relação aos R$ 19,1 milhões previstos inicialmente. Dos 103 lotes disponíveis, 97 foram arrematados.
Realizado na terça-feira (29), 60% do valor arrecadado corresponde à sucata ferrosa de via permanente. Foi vendida por R$ 15,8 milhões, uma vez que o preço do aço está em alta no mercado.
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O material pode ser utilizado tanto na reciclagem para a confecção de novos produtos quanto no reaproveitamento por outras indústrias como insumo na cadeia produtiva.
Já os trilhos ferroviários responderam por 30% do total vendido, ou R$ 7,9 milhões. Também os dormentes de madeira, utilizados principalmente pela indústria de móveis rústicos e decoração, representam 5% do valor arrecadado: R$ 1,3 milhão.
“É importante lembrar que os leilões são operações sustentáveis, gerando a reutilização e reciclagem de materiais valiosos, o que auxilia diversos setores da economia. De forma mais ampla, o processo também contribui para a redução de consumo de energia elétrica, para a redução de emissão de CO2, aumento da vida útil dos aterros e, portanto, na preservação da água, ar e solo”, ressaltou o gerente de Logística da CPTM, Leandro Capergiani.
Em 2021, a CPTM arrecadou cerca de R$ 26,6 milhões nos três leilões realizados. Em 2020, foram R$ 16,7 milhões e, em 2019, R$ 5,2 milhões com a venda de sucata.
Segundo Capergiani, “o leilão de peças inservíveis permite à companhia recuperar parte do investimento, gera benefício ambiental e abre espaço para outros materiais do ciclo de substituição”.
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